“…Além dos danos aos cursos de água, esses efluentes gerados em abatedouros frigoríficos podem prejudicar o solo (Araújo e Costa, 2014), principalmente se o manejo, armazenamento e a disposição do mesmo ocorrerem de forma inadequada, tanto dos resíduos principais da produção quanto de resíduos secundários, que podem contaminar o solo e as águas superficiais e subterrâneas, tornando-os impróprios para qualquer uso e gerando danos a saúde pública (Pacheco, 2006) A realidade encontrada em Pernambuco não difere de algumas regiões. No Estado do Sergipe, por exemplo, dos 59 abatedouros frigoríficos municipais 20 foram interditados pela Administração Estadual do Meio Ambiente do Estado de Sergipe e/ou Ministério Público Estadual ou desativados por irregularidades relacionadas à inadequação higiênica, despejos de efluentes, descarte inadequado de resíduos sólidos, carência de manutenção das lagoas de tratamento, e ausência dos parâmetros regidos pela legislação ambiental e sanitária vigente (Silva et al, 2012). No Estado do Maranhão, os impactos ambientais do abate de bovinos na cidade de São Luís também se relacionam com o armazenamento e transporte incorreto dos resíduos sólidos (Santos et al, 2014).…”