Objetivo: Analisar o perfil de usuários e o financiamento da acupuntura em um hospital de ensino no interior paulista. Métodos: Pesquisa transversal, quantitativa, com fonte de dados nos registros computadorizados entre os anos de 2010 a 2016, referente a 2564 pacientes que fizeram 19.034 atendimentos de acupuntura como prática terapêutica prescrita. Foram realizadas técnicas de estatística descritiva e os testes de Mann-Whitney, de Análise de Variância (ANOVA), de comparação múltipla de Games-Howell, teste de correlação de Pearson e análise de Correspondência Múltipla, para observar a relação entre todas as variáveis coletadas, o número total de atendimentos e o recurso financeiro total da prática de acupuntura. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino - 1952 (76,13%); com ocupação do lar - 739 (28,82%); escolaridade em nível do ensino fundamental - 1077 (42,00%); religião católica - 1651 (64,39%). O número médio de atendimentos foi de 7,42 com desvio padrão de 8,99 atendimentos e mediana de 5,00 atendimentos; o financiamento médio foi de R$ 12,15, atingindo um máximo de R$ 21,47 por atendimento. Conclusão: Há necessidade de ofertar outras práticas de atenção em saúde previstas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC); serem mais divulgadas quanto aos benefícios, ao financiamento governamental e custos menores dessas práticas.Palavras-chave: Terapia por acupuntura, financiamento da assistência í saúde, financiamento governamental, terapias complementares, medicina tradicional chinesa.