“…Houve, entre alguns profissionais de saúde, a percepção da falta de diretrizes ou políticas públicas voltadas para a população estrangeira, o que é constatado na literatura sobre o tema (Waldman, 2011). Também houve uma associação entre migração e pobreza, especialmente no que diz respeito às bolivianas que, de fato, em sua maioria, trabalham em condições precárias, análogas à escravidão, nas oficinas de costura do setor têxtil da região do bairro do Brás, o que ocorre em outras unidades de saúde localizadas em bairros próximos da região central da cidade (Waldman, 2011;Madi et al, 2009). …”