Maior sobrevida em pacientes com marcadores imunogenéticos de rápida progressão para a AIDS: subsídios para a assistência de enfermagem

Abstract

This study sought subsidies for improving nursing care programs for AIDS patients and aimed to verify the influence of changes in sexual behavior, including the adoption of safe sex practices, associated with the survival of AIDS patients with immunogenetic markers of rapid disease progression. 27 AIDS patients were interviewed, with genetic predisposition to rapid progression to AIDS. Genes were typified through the polymerase chain reaction. In spite of the presence of immunogenetic factors, associated with individual predisposition to a rapid evolution of the disease, changes in sexual behavior, including safe sex practices and antiretroviral therapy, may be related to greater survival. This suggests that counseling, detection of risk attitudes and health education, focusing on positive health behavior, are tools nursing must use with HIV-positive patients, with a view to better quality of life and greater survival among these individuals, even among those with genetic predisposition to rapid disease progression.

Avaliação do dano hepático em pacientes HIV positivo sob terapia antirretroviral no município de Carazinho/RS

“…Uma doença transmissível causada por um retroví-rus, denominado Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), a qual é considerada a mais grave manifestação do espectro clínico 3,4 .…”

Expressão das moléculas HLA-G em tecido placentário de mulheres infectadas ou não pelo HIV-1

“…Por esse motivo, em muitos casos, a cesárea eletiva é a via de parto de primeira escolha para essas gestantes (DUARTE; QUINTANA; EL BEITUNE, 2005;LUO et al, 2013;BRASIL, 2010 Ainda não está claro por que alguns recém-nascidos são infectados enquanto outros não, apesar da significativa e continua exposição ao HIV-1. Além dos fatores independentes citados anteriormente estarem sabidamente associados à TMI do HIV-1, alguns fatores imunogenéticos também parecem estar envolvidos nesse fenômeno, dentre os quais podemos citar os polimorfismos genéticos dos antígenos leucocitários humanos (HLA-abreviação do inglês Human Leukocyte Antigen) (FERNANDES et al, 2003;LUO et al, 2013). Atualmente algumas dessas teorias já foram elucidadas e sabe-se que a tolerância imunológica entre mãe e feto é resultado da integração de inúmeros mecanismos que atuam em sinergia.…”

“…(2013) com diversos estudos que analisaram as alterações placentárias causadas pelo HIV-1, levantou a hipótese de que a infecção dos macrófagos (e possivelmente linfócitos) presentes no útero antes do início da gestação pode causar uma inflamação intrauterina desfavorável para a implantação normal do blastocisto, o que explicaria a ocorrência de muitos dos eventos perinatais adversos, tais como abortamento espontâneo, restrição de crescimento fetal intrauterino, baixo peso ao nascer, parto prematuro, corioamnionite e morte fetal. (DONADI, 2000;FERNANDES et al, 2003;HUNT;LANGAT, 2009;MURDACA et al, 2009).…”

“…Descrito pela primeira vez em 1987, a molécula HLA-G foi descoberta na interface materno-fetal, sendo sua expressão restrita à população de células do TEV, conferindo uma tolerância imunológica materna ao feto semialogênico (GERAGHTY;KOLLER;ORR, 1987;FERNANDES et al, 2003;HUNT et al, 2005;MOODLEY;BOBAT, 2011;ZHU et al, 2012).…”

“…A produção de conhecimento científico na área da saúde tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, iniciando com pesquisas realizadas em laboratório até sua aplicação, na prestação do cuidado. Nesse contexto, a enfermagem tem avançado e passou a explorar novos campos do conhecimento, ampliando o espectro nas áreas de pesquisa, com temáticas até então não exploradas por enfermeiros, caso da imunogenética que norteia o presente trabalho, corroborando no desenvolvimento do conhecimento científico e de tecnologias a serem utilizadas (FERNANDES et al, 2005…”