The aim of this study was to analyze a multiprofissional team’s perception about the nosocomial infection control commission and the practices for controlling resistant microorganisms. A semi-structured questionnaire was applied to the assistance team in a big size hospital from September to December of 2006. Concerning the training offered by the nosocomial infection control commission, 23,5% of the workers said that this commission does not realize trainings, 27,0% were not sure about the occurrence of it and 49,5% have never participated of any training. The recognition of the patient with epidemiologically important resistant microorganism occurred in 62,5% of the answers. Although only 37,6% of the professionals who identified theses microorganisms knew the right precautions to aplly. Regarding the reasons for not adopting the standard precautions, were pointed out the inappropriate training (57,5%), followed by lack of information about the issue and overwork (39,0%). On the topic of the activities that nosocomial infection control commission competes, 85,5% of the professionals mentioned surveillance, training and antimicrobial control; and 38,0% of them considered it an active institution. This study reveals the necessity to realize periodicals trainings with health care workers and a better divulgation of the works realized by the nosocomial infection control commission. Descriptors: cross infection; drug resistance microbial; patient care team; infection control services.RESUMOEste estudo objetivou analisar a percepção da equipe assistencial multiprofissional em relação à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e as práticas de controle de microrganismos resistentes. Um questionário semi-estruturado foi aplicado à equipe assistencial de um hospital de grande porte de setembro a dezembro de 2006. Sobre treinamento realizado pela CCIH da instituição, 23,5% dos funcionários afirmaram que esta não realiza, 27,0% não tem certeza e 49,5% afirmaram nunca terem participado. O reconhecimento do paciente portador de microrganismo de importância epidemiológica ocorreu em 62,5% das respostas. Embora apenas 37,6% dos profissionais que souberam identificar o microrganismo, indicaram a precaução de contato correta. Quanto às possíveis razões para a não adoção às medidas de precaução padrão, apontou-se o treinamento inadequado ou insuficiente (57,5%), seguida da falta de conhecimento sobre o assunto e de sobrecarga de trabalho (39%). A respeito das atividades que competem a CCIH, 85,5% dos profissionais citaram vigilância, treinamento e controle de antimicrobiano. 38,0% dos profissionais consideram a CCIH da instituição atuante. O presente estudo evidencia a necessidade da realização de treinamentos periódicos com os profissionais e da maior divulgação dos trabalhos realizados pela CCIH. Descritores: infecção hospitalar; resistência microbiana a drogas; equipe de assistência ao paciente; serviços de controle de infecção hospitalar.RESUMENSe objetivó analizar la percepción de los profesionales de salud sobre la comisión de control de infección hospitalaria y las prácticas de control de microorganismos resistentes. Fue aplicado un cuestionario semi-estructurado a los profesionales de salud de un hospital general entre setiembre y diciembre de 2006. En cuanto a los entrenamientos realizados por la comisión de control de infecciones hospitalarias de la institución: 23,5% de los trabajadores afirmaron que ésta no realiza; 27% no tenían certeza y 49,5% afirmaron que jamás habían participado de un entrenamiento. El reconocimiento al paciente portador del microorganismo importante epidemiológicamente ocurrió en 62,5% de las respuestas, pero apenas 37,6% de los profesionales supieron indicar el tipo de precaución necesaria. Cuanto a las posibles razones para la no adopción de las medidas de precaución, se tiene los entrenamientos inadecuados o insuficientes (57,5%), el desconocimiento del asunto y la sobrecarga de trabajo (39%). En relación a las actividades que la comisión de control de infecciones hospitalarias realiza, 85,5% de los profesionales mencionaron vigilancia, entrenamientos y control anti-microbiano; y el 38,0% de los entrevistados la consideraron una institución activa. El estudio demuestra la necesidad de la realización de entrenamientos regulares con los profesionales de la salud y de una mejor divulgación de los trabajos realizados por la comisión de control de infecciones hospitalarias. Descriptores: infección hospitalaria; resistencia microbiana a las drogas; grupo de atención al paciente; servicios de control de infección hospitalaria.