Prevenção de agravos e promoção da saúde: um estudo com trabalhadores portuários

Soares, Jorgana Fernanda de Souza; Cézar-Vaz, Marta Regina; Sant'Anna, Cynthia Fontella

doi:10.1590/s0104-07072011000300002

Cited by 4 publications

(3 citation statements)

References 4 publications

(4 reference statements)

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…O desenvolvimento da disciplina abrangeu a leitura de extensa bibliografia, destacando-se os estudos de Frontier (2) e Laustsen (3) , discutidos de forma integrada às literaturas que versam sobre a dinâmica, os riscos e as características do trabalho portuário (1,(4)(5)(6)(7)(8)(9)(10)(11)(12) . Às literaturas citadas, aplicou-se a teoria da derivação teórica, por meio da qual se realizaram analogias acerca de um conhecimento dado a um fenômeno -teoria dos ecossistemas -para o estudo e a produção de conhecimento em outro âmbito: o da saúde do trabalhador portuário (3) .…”

Section: Materiais E Métodosunclassified

“…Primeiramente, os TPAs mantêm, conforme o OGMO, uma organização grupal de trabalho nos chamados "ternos", equipes de trabalho definidas a partir da mão de obra necessária à movimentação de cargas a bordo das embarcações (1) . Tal organização reforça a sobrevivência, a manutenção, a adaptação e a reprodução desse sistema (2) ; no entanto, pode ser considerada insatisfatória, devido ao número insuficiente de trabalhadores nos ternos (5) para o desempenho das atividades específicas. Destaca-se ainda o empenho pela produtividade no campo de trabalho em estudo.…”

Section: A Relação Ecossistêmica Que Envolve O Processo De Trabalho Punclassified

See 1 more Smart Citation

<b> Elementos ecossistêmicos da saúde do trabalhador portuário e seu processo de trabalho / Ecosystemic elements of the health of dockworkers and the work process

Almeida¹,

Silva²,

Borges³

et al. 2014

Cienc. Cuid. Saúde

Self Cite

View full text Add to dashboard Cite

RESUMOTrata-se de um artigo de reflexão teórica cujo objetivo foi apresentar a inter-relação de elementos ecossistêmicos do processo de trabalho portuário na produção de riscos à saúde do trabalhador. Para a identificação desses elementos, utilizou-se o referencial teórico de Serge Frontier, ao qual se aplicou a teoria da derivação. Foi possível compreender o porto como um ecossistema complexo, organizado, hierarquizado e diversificado, por meio da relação estabelecida entre os trabalhadores, a partir da multifuncionalidade expressa em suas práticas e instrumentos de saber. Tais características submetem-nos à exposição ambiental geradora de riscos à saúde, em nível individual e coletivo. O conhecimento dessa realidade de trabalho instrumentaliza a Enfermagem para a produção de comportamentos ecológicos/ecossistêmicos com enfoque na identificação dos riscos ambientais, contribuindo, assim, para a conservação e a manutenção da saúde do trabalhador portuário.Palavras-chave: Enfermagem. Organização do Trabalho. Trabalho. INTRODUÇÃOA estrutura portuária localiza-se em uma área de grande extensão de água, protegida natural e artificialmente das ondas e correntes marítimas, viabilizando a ancoragem e o abrigo de embarcações e facilitando a movimentação de passageiros e de cargas (1) . O município de Rio Grande apresenta essa estrutura desde o século XIX e envolve como uma de suas forças motrizes os trabalhadores portuários avulsos (TPAs), os quais atuam em um processo produtivo peculiar, que compreende aspectos estruturais, entre eles, a intermediação de um órgão gestor de mão de obra (OGMO), a caracterização avulsa no trabalho, a multifuncionalidade e a intensa jornada de trabalho (1) . Além dos aspectos citados, destacam-se ainda os riscos ambientais relativos à natureza estrutural do processo, relacionados à movimentação de cargas, como as funções desempenhadas pelos trabalhadores, o número de trabalhadores envolvidos nas atividades produtivas e a influência do espaço físico em que se dá o trabalho (interior de porões, contêineres, cais do porto).Considera-se que essa dinâmica laboral apresenta aspectos relevantes à compreensão ecossistêmica do processo saúde-trabalhodoença, dada no presente trabalho a partir da concepção teórica de Serge Frontier (2) , a qual

show abstract

Section: Materiais E Métodosunclassified

Section: A Relação Ecossistêmica Que Envolve O Processo De Trabalho Punclassified

<b> Elementos ecossistêmicos da saúde do trabalhador portuário e seu processo de trabalho / Ecosystemic elements of the health of dockworkers and the work process

Almeida¹,

Silva²,

Borges³

et al. 2014

Cienc. Cuid. Saúde

Self Cite

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…Os riscos do trabalho portuário estão relacionados não apenas às condições físicas do trabalho (presença de ruídos e vibrações de máquinas, exposição a intempérie e temperaturas extremas, exposição a substâncias químicas, levantamento manual de carga, uso de ferramentas de trabalho inadequadas, condições físicas inadequadas do terminal portuário, queda de objetos suspensos, trabalho em altura, tráfego de máquinas, entre outros) mas também a condições organizacionais e psicossociais (falta de orientação e supervisão dos trabalhadores quanto à saúde, composição das equipes de trabalho em número abaixo do ideal, ganho por produtividade e ritmo de trabalho elevado) (SOARES et al, 2008;CEZAR-VAZ;SANT'ANNA, 2011 …”

Section: Introductionunclassified

Análise da dinâmica do trabalho portuário: estudo comparativo entre os portos do Mucuripe e do Pecém, no Ceará

Maciel

Gonçalves

Matos

et al. 2015

Rev. bras. saúde ocup.

View full text Add to dashboard Cite

Resumo Introdução: apresenta-se uma análise do trabalho nos dois portos do Estado do Ceará – o Porto do Mucuripe, que, pela Lei de Modernização dos Portos de 1993, possui um Órgão Gestor de Mão de Obra responsável pela gestão dos Trabalhadores Portuários Avulsos, e o Porto do Pecém, terminal de uso privado misto, administrado por empresa pública, que funciona com prestadoras de serviços. Objetivos: comparar os portos quanto às condições de trabalho e à dinâmica laboral de operações específicas comuns aos dois portos, assim como os riscos à saúde dos trabalhadores envolvidos nas atividades operacionais. Métodos: entrevistas com gerentes, técnicos e trabalhadores, bem como observações e filmagens das operações portuárias nos anos de 2010 e 2011. Resultados: o trabalho em ambos os portos assemelha-se quanto a operações, maquinário e na exposição a riscos. A análise mostrou diferenças no tipo de carga manuseada nos dois portos e em algumas das atividades desenvolvidas, mas constatou-se que a principal diferença se dá na organização do trabalho. As diferenças residem na forma de contratação e remuneração, supervisão e ritmo de trabalho. Conclusões: as inovações tecnológicas, como informaram os entrevistados, levaram à redução de alguns agravos à saúde nos dois portos, mas a reestruturação produtiva, concretizada na lei, trouxe novos riscos ocupacionais e possibilitou a intensificação do ritmo de trabalho.

show abstract

Health and Labour from the Perspective of Railway Dock workers in Rio Grande do Sul, Brazil

Costa

Souza²,

Teixeira³

et al. 2015

Ciênc. saúde coletiva

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

Prevenção de agravos e promoção da saúde: um estudo com trabalhadores portuários

Cited by 4 publications

References 4 publications

<b> Elementos ecossistêmicos da saúde do trabalhador portuário e seu processo de trabalho / Ecosystemic elements of the health of dockworkers and the work process

<b> Elementos ecossistêmicos da saúde do trabalhador portuário e seu processo de trabalho / Ecosystemic elements of the health of dockworkers and the work process

Análise da dinâmica do trabalho portuário: estudo comparativo entre os portos do Mucuripe e do Pecém, no Ceará

Health and Labour from the Perspective of Railway Dock workers in Rio Grande do Sul, Brazil

Contact Info

Product

Resources

About