Passando pela experiência do tratamento para tuberculose

Abstract

Estudo qualitativo que objetivou conhecer a experiência de realizar o tratamento para tuberculose. Utilizou-se como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados. Os dados foram coletados através de entrevistas com cinco grupos amostrais, totalizando 26 pessoas. A codificação e a análise dos dados permitiram identificar duas categorias: Fazendo o tratamento e Abandonando o tratamento. Fazer o tratamento inclui: tomar os medicamentos; ir às consultas; fazer exames; ficar afastado do trabalho; fazer alimentação consistente; fazer repouso. Os fatores relacionados ao abandono do tratamento da tuberculose são complexos e não estão relacionados somente aos efeitos colaterais da medicação, uso de álcool e drogas. Ter a renda comprometida, não conseguir ficar na perícia e não conseguir ficar internado são situações que podem contribuir para o abandono. A obtenção do sucesso do tratamento vai além da eficácia farmacológica, existindo dificuldades relacionadas à pessoa com tuberculose, ao tratamento empregado e ao tipo de atenção recebida.

As necessidades de saúde e vulnerabilidades de pessoas com tuberculose segundo as dimensões acesso, vínculo e adesão

“…This close relationship with the health professional, as well as the support from the family, contributes to effective coping with the disease and is considered fundamental to the success of the treatment by allowing the person to share the difficulties stemming from living with TB (5) .…”

“…Despite the encouragement that people with TB receive from health professionals to cope with the transitory difficulties brought about by the drug treatment, it is observed that these difficulties are adversities in the lives of these people and leave permanent marks in their lives (5) .…”

Rede de apoio a pessoas com deficiência física [Support network for persons with physical disabilities] [Red de apoyo a personas con discapacidad física]

“…Estudo realizado com pessoas com deficiência intelectual investigou características estruturais e funcionais da rede de apoio e demonstrou que a rede era composta por familiares, colegas de trabalho, amigos, vizinhos e profissionais de saúde, sendo que a frequência dos contatos entre a rede e a pessoa com deficiência era alta, uma vez que foram constatados contatos diários com os integrantes da rede. A funcionalidade da rede foi apontada pelo suporte afetivo e a troca de informações fornecidas 6,11,12 . Além dos integrantes supracitados, em pessoas com surdez, a rede de apoio é composta por instituições, vizinhos e parentes distantes, com diferentes graus de envolvimento dentro dessa rede.…”

“…O apoio emocional é adquirido através de ajuda das pessoas que os cercam, construindo atitudes positivas que reforçam a estima e a confiança dos sujeitos, permeadas por atitudes que buscam sentimentos de conforto. A famí-lia é referenciada como importante fonte de apoio emocional, por oferecer segurança e suporte psicológico 6,11 .…”

Living with tuberculosis in prison: the challenge to achieve cure

“…Among the key actions for tuberculosis control is the provision of appropriate treatment for a minimum of six months, with emphasis on strengthening bonds; on sharing responsibilities between people with the disease and professionals; and on the Directly Observed Treatment strategy, for the delivery of quality care, which enables not only the healing of the disease, but the interruption of its transmission in the community. 2,[10][11][12][13][14] Health care in prisons is expressed mostly by prescriptive actions related to the merits of the person deprived of freedom and to the rights granted to them, either by their peers or by healthcare professionals, 15 to whom it is necessary to promote reflection on the possibilities they have, through the their work, to contribute to reduce the reality of inequality and exclusion that those living in prisons are submitted to. 16 On the other hand, the number of professionals who work in these environments is reduced, with precarious employment contracts and low wages, which somehow contributes to the high turnover of staff and frailty of the local programs for tuberculosis control.…”