2012
DOI: 10.1590/s0104-026x2012000300016
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Abstract: No artigo são discutidos conceitos de autorrepresentação e identidade e as relações entre o autorretrato e a autobiografia. A discussão é feita por meio de uma análise comparativa entre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, e os autorretratos de Frida Kahlo.

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“…Moradora da primeira grande favela de São Paulo, mãe solteira de três filhos -José Carlos, João José e Vera Eunicecada um de pais diferentes, escrevia páginas e páginas no seu diário com o intuito de publicá-lo (QUERIDO, 2012). Mais tarde, a poetisa não imaginava que o diário em que ela escrevia habitualmente iria se transformar em um livro, um fenômeno editorial logo na sua primeira edição.…”
Section: Carolina Maria De Jesus: a Poetisa Do Lixounclassified
“…Moradora da primeira grande favela de São Paulo, mãe solteira de três filhos -José Carlos, João José e Vera Eunicecada um de pais diferentes, escrevia páginas e páginas no seu diário com o intuito de publicá-lo (QUERIDO, 2012). Mais tarde, a poetisa não imaginava que o diário em que ela escrevia habitualmente iria se transformar em um livro, um fenômeno editorial logo na sua primeira edição.…”
Section: Carolina Maria De Jesus: a Poetisa Do Lixounclassified
“…O livro alcança a marca de 100.000 exemplares vendidos em poucos meses, após seu lançamento, ganhando sucessivas tiragens feitas pela Editora Livraria Francisco Alves, sendo traduzido nos anos seguintes, para 14 idiomas e comercializado em mais de 40 países (Gonçalves, 2014;Pinheiro & Barbosa, 2016), destacando-se, ainda hoje, como um dos livros brasileiros mais conhecidos de todos os tempos (Meihy, 2016). Este livro revela uma escrita cotidiana, que segue o ritmo dos dias, coincidindo, de acordo com Gonçalves (2014), com a construção e elaboração da história de seu sofrimento cujo cenário é a favela e cuja protagonista é a fome, a qual Carolina acredita ser amarela, assim como o governo que não ouve suas reclamações, os serviços públicos, o juizado de menores, a enfermidade, a pobreza (Querido, 2012). Carolina escreve poemas, provérbios, peças de radionovela, romances, muitos deles ainda inéditos.…”
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