2011
DOI: 10.1590/s0104-026x2011000200016
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Abstract: Neste artigo, problematizo os limites das instituições sociais em lidar com os sujeitos que fogem às normas de gênero. Deter-me-ei principalmente nas respostas que a escola tem dado aos/às estudantes que apresentam performances de gênero que fogem ao considerado normal.

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“…Existe um vasto arquivo documentando como a escola veio a se tornar um lugar frequentemente tratado como inabitável para as sexualidades e experiências de gênero que escapam ao estreito marco heterossexual dominante (Peres, 2010;Bento, 2011;Sales & Paraíso, 2013). Todavia, mesmo que a invisibilidade, conquistada frequentemente pela mímica heterossexual, revele ser a estratégia principal para alongar trajetórias escolares e para que fujam do desconforto das sexualidades LGBTs de responderem por sua condição (Braga, 2012), é possível presumir que a invisibilidade não é uma linguagem transparente.…”
Section: Sobre Categorias Identitárias Entre Normas E Violênciasunclassified
“…Existe um vasto arquivo documentando como a escola veio a se tornar um lugar frequentemente tratado como inabitável para as sexualidades e experiências de gênero que escapam ao estreito marco heterossexual dominante (Peres, 2010;Bento, 2011;Sales & Paraíso, 2013). Todavia, mesmo que a invisibilidade, conquistada frequentemente pela mímica heterossexual, revele ser a estratégia principal para alongar trajetórias escolares e para que fujam do desconforto das sexualidades LGBTs de responderem por sua condição (Braga, 2012), é possível presumir que a invisibilidade não é uma linguagem transparente.…”
Section: Sobre Categorias Identitárias Entre Normas E Violênciasunclassified
“…Portanto, em uma cultura heteronormativa os dissonantes são rechaçados. Segundo Butler, Conforme aponta Bento (2011), vive-se em um sistema heteroterrorista, em que aquilo que é inscrito e determinado em um campo discursivo, é tomado como o natural e "original". A autora designa como heteroterrorismo as reiterações ininterruptas produtoras da representação binária dos gêneros (pênis determinando o ser homem e a vagina o ser mulher), bem como da heteronormatividade, o que patologiza as identidades que escapam a essas normativas.…”
Section: Referencial Teóricounclassified
“…Isso ratifica a importância da desconstrução das noções hegemônicas, com vistas à desnaturalizar os processos excludentes (BENTO, 2011).…”
Section: Brancaleoni a P L; Amorim S M Gunclassified
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