2010
DOI: 10.1590/s0104-026x2010000300017
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Abstract: Embora o MMC tenha grande abrangência e fale em nome das mulheres agricultoras do Brasil, há no Nordeste um conjunto de movimentos autônomos que não aderiram à proposta unificadora apresentada em 2004 e permaneceram formando o Movimento de Trabalhadoras Rurais do Nordeste -MMTR-NE. Segundo Caroline Araújo Bordalo, no Brasil "atualmente existem duas articulação de mulheres 'independentes', o MMTR-NE e o MMC". A autora faz uma análise interessante das diferentes forças, instituições e motivações que formaram as … Show more

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“…A autora recorda que a forte teorização feminista e sua identificação com as questões das cidades têm constituído elementos adversos para a adoção de um olhar feminista em organizações de mulheres rurais. Neste aspecto, Maria Ignez Paulilo (2010), ao apontar a marca urbana do feminismo, ressalta a urgência do diálogo e a criação de laços entre as realidades vivenciadas pelas mulheres em contextos rurais e o (eco)feminismo. Enfrentar os possíveis tensionamentos e embates presentes nos enlaces entre os movimentos feminista e ecológico torna-se necessário na luta contra as desigualdades que oprimem as mulheres.…”
Section: Gênero E Novas Ruralidadesunclassified
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“…A autora recorda que a forte teorização feminista e sua identificação com as questões das cidades têm constituído elementos adversos para a adoção de um olhar feminista em organizações de mulheres rurais. Neste aspecto, Maria Ignez Paulilo (2010), ao apontar a marca urbana do feminismo, ressalta a urgência do diálogo e a criação de laços entre as realidades vivenciadas pelas mulheres em contextos rurais e o (eco)feminismo. Enfrentar os possíveis tensionamentos e embates presentes nos enlaces entre os movimentos feminista e ecológico torna-se necessário na luta contra as desigualdades que oprimem as mulheres.…”
Section: Gênero E Novas Ruralidadesunclassified
“…As produções analisadas reconhecem um avanço na temática de gênero em espaços rurais, desde a década de 80 do século passado, no entanto, demarcam a necessidade do uso de metodologias com inspiração em teorias feministas nos estudos realizados (Bryant & Pini, 2009;Cherro, 2012;Cordeiro & Scott, 2007;Kakuru, 2008;Paulilo, 2010;Pini, 2004;Quijano, 2008;Wright & Annes, 2014).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Para Bina Argawal (1994), os valores femininos entre as mulheres rurais surgem do seu cotidiano e não de sua essência por ser mulher. Enquanto as feministas da igualdade temem que defender a diferença seja reforçar a visão tradicional da mulher enquanto mais ligada à natureza, sendo o homem mais ligado à cultura e à razão, juntando a subordinação da natureza à subordinação da mulher, as agricultoras, tendo uma visão religiosa da natureza, considerando-a "sábia" e "boa", não veem a ligação mulher/ natureza como desabonadora (PAULILO, 2010). Beatriz E. Cid e Javiera S. Hinrichs (2015) trazem é "trazem" mesmo uma conclusão interessante sobre uma rede de mulheres do centro sul do Chile que defendem as sementes crioulas.…”
Section: O Movimento De Mulheres Agricultoras De Santa Catarina Consunclassified