Mulheres rurais: tecendo novas relações e reconhecendo direitos

Sales, Celecina de Maria Veras

doi:10.1590/s0104-026x2007000200010

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“…Conforme Deere (2004: 177) O despertar para a luta coletiva pelo reconhecimento do trabalho no campo, culminou num conjunto de eventos dentre os quais estão à aprovação da Década da Mulher (1975Mulher ( -1985, a institucionalização do Dia Internacional da Mulher em 1975 e a realização de Conferências Mundiais que objetivavam debater a situação da mulher no campo (Sales, 2007: 438) e com isso incentivá-las a participarem das atividades políticas e económicas das suas comunidades, tendo por inalidade airmar que as diferenças entre homens e mulheres não podem ser utilizadas como parâmetros para julgar como menores as competências políticas das mulheres (Sales, 2007: 439).…”

Section: A Mulher E O Empoderamento Femininounclassified

Empowerment of woman through agroecological fairs in the city of Ilhéus, Bahia/Brazil

Gómez¹,

Lucena²,

Mandarino³

et al. 2016

sociologico

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Section: A Mulher E O Empoderamento Femininounclassified

Empowerment of woman through agroecological fairs in the city of Ilhéus, Bahia/Brazil

Gómez¹,

Lucena²,

Mandarino³

et al. 2016

sociologico

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“…Quanto ao tema senso de organização, o maior percentual das respostas indicou que a mulher profissional foi considerada mais organizada no trabalho que o homem, assim como a mulher rural de diversos países e realidades diferentes (Sales, 2007). Segundo o autor, ao mesmo tempo em que as mulheres cuidam da casa, elas também carregam água, cuidam dos pequenos animais, incluindo galinhas, cabras e porcos, além de cuidar das hortas.…”

Section: Discussionunclassified

Diferenças entre os gêneros na assistência técnica e extensão rural realizada por médicos veterinários: paradigma ou preconceito

et al. 2014

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Diferenças entre os gêneros na assistência técnica e extensão rural realizada por médicos...Rev. Ceres, Viçosa, v. 61, n.1, p. 001-008, jan/fev, 2014 RESUMO ABSTRACT Differences between genders in technical assistance and rural extension performed by veterinarians: paradigm or prejudiceThe Veterinary Medicine is a relatively old profession. In some countries or regions, even in modern times, veterinary women still find obstacles in the profession. This study aimed to evaluate if there are differences between genders in veterinary Technical Assistance as well as in Rural Extension and analyzes whether the results can be considered a paradigm or a prejudice. The research was developed in 100 farms in 26 municipalities in the state of Goias. The farms Diferenças entre os gêneros na assistência técnica e extensão rural realizada por médicos veterinários: paradigma ou preconceito A Medicina Veterinária é profissão relativamente antiga e, mesmo em tempos modernos, em determinados países ou regiões, a profisssional veterinária ainda encontra barreiras ao exercício pleno da profissão, tanto nas atividades de Assistência Técnica como nas de Extensão Rural. Este estudo objetivou verificar se existem diferenças entre os gêneros, no que se refere às atividades de Assistência Técnica e de Extensão Rural, realizadas por médicos veterinários no Estado de Goiás (Brasil) e, em caso de existência, analisar se os resultados podem ser considerados frutos de um paradigma ou de preconceito. O trabalho foi desenvolvido no Estado de Goiás, em 26 municípios, envolvendo 100 propriedades rurais, administradas por indivíduos de diferentes gêneros e perfis. Foram analisados questionários respondidos pelos proprietários, envolvendo cinco temas, compreendendo diferenças entre os gêneros, senso de organização profissional, relacionamento interpessoal, força física e conhecimento técnico. Na visão dos entrevistados, os homens foram considerados como detentores de maior aptidão para as atividades que exigem força física e, as mulheres, para o trabalho que requer maior senso de organização. Para as outras atividades, ambos os profissionais equipararam-se quanto ao seu desempenho, pois a maioria dos entrevistados alegou não ter preferência, em relação aos aspectos gênero, relacionamento interpessoal e conhecimento teórico. Concluiu-se que as diferenças entre os gêneros, nos desempemhos em Assistência Técnica e em Extensão Rural, realizadas por médicos veterinários no Estado de Goiás, foram identificadas quando os aspectos considerados são a força física e o senso de organização. Nos quesitos preferência pelo homem ou pela mulher, relacionamento interpessoal e conhecimento técnico, não houve distinções. Dessa forma, pode-se considerar a existência de um paradigma, não a de um preconceito.Palavras-chave: extensionista, homem, Medicina Veterinária, mulher, produtor rural.

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“…Assentamento é a área desapropriada em benefício das trabalhadoras e trabalhadores, geralmente, organizados em uma associação. na época, giravam em torno da sindicalização, documentação, direitos previdenciários e participação política (SALES, 2007). Em relação ao MST, na segunda metade da década de 1980, é possível ver, em relatórios produzidos por sua direção nacional, avaliações que consideravam como insuficiente a participação feminina nos espaços decisórios .…”

unclassified

Mulheres sem terra no surgimento do MST na Bahia (1987-89)

D'Icarahy¹

2018

clio

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ResumoEste artigo trata da história de vida de cinco mulheres sem terra do MST que participaram do período de surgimento e estabelecimento deste movimento social na Bahia, na região extremo sul, entre os anos de 1987 e 1989. Procuramos articular suas trajetórias, acessadas a partir de depoimentos orais, à história deste movimento social. Atentamos para o papel delas na decisão de suas famílias de ocupar uma terra e nas estratégias utilizadas para sobreviver no acampamento. Sem negligenciar as hierarquias de poder das relações de gênero dentro deste movimento social, captamos a sua participação política, convidando famílias para ocupações, organizando reuniões, enfrentando violências e mesmo o encarceramento. Assim, é nosso intuito mostrar o protagonismo dessas mulheres nesta fase inicial do MST no estado baiano.Palavras-chave: MST; Mulheres; luta pela terra. IntroduçãoPara fins analíticos, considera-se que uma das características dos camponeses é a sua economia de base familiar (MOTTA & ZARTH, 2008). Uma das particularidades da luta do MST, por sua vez, é o fato de envolver igualmente toda a família. Mulheres, homens, jovens, crianças e idosos, todos podem assumir o protagonismo de algum modo (STÉDILE & FERNANDES, 2005). As relações familiares têm grande peso na decisão de entrar para um movimento social de luta pela terra, seja impondo resistências ou sendo o incentivo que faltava. Ademais, a partir do seio familiar se constroem estratégias para se resistir no período de acampamento. 2 Para Renata Gonçalves, os períodos da ocupação e acampamento são os de maior atuação das mulheres, onde, muitas vezes, ficaram na linha de frente nos enfrentamentos com jagunços e policiais (GONÇALVES, 2009). A década de 1980, período que iremos tratar, marca uma inflexão na participação política das mulheres no interior dos movimentos sociais do campo. Embora, haja importante presença feminina anteriormente, a partir de então, começam a ocorrer os primeiros encontros de mulheres trabalhadoras rurais para debater os problemas que lhe são específicos (CARNEIRO, 1994). A maior parte de suas reivindicações, 1 Discente vinculado ao Programa de Pós-Graduação de História da UFBA. Realiza uma pesquisa de mestrado sobre a luta pela terra das trabalhadoras e trabalhadores rurais do extremo sul da Bahia e o surgimento do MST no estado, entre os anos de 1975 e 1989. 2 Acampamento é a fase que vai da ocupação de terra por um movimento social à desapropriação da mesma em favor das famílias ou do despejo delas. Assentamento é a área desapropriada em benefício das trabalhadoras e trabalhadores, geralmente, organizados em uma associação.

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Mulheres rurais: tecendo novas relações e reconhecendo direitos

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Diferenças entre os gêneros na assistência técnica e extensão rural realizada por médicos veterinários: paradigma ou preconceito

Mulheres sem terra no surgimento do MST na Bahia (1987-89)

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