2007
DOI: 10.1590/s0104-026x2007000200007
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A luta das mulheres agricultoras: entrevista com Dona Adélia Schmitz

Abstract: Copyright ã 2007 by Revista Estudos Feministas 1 Todas as entrevistas foram realizadas por Maria Ignez Paulilo. Para efeito deste trabalho, utilizaram-se as entrevistas e também o debate que se seguiu à palestra de D. Adélia Schmitz na UFSC em 5 de março de 2007. As transcrições foram feitas por Iraldo Matias, Lara Bauermann, Michele Bete Petry e Valdete Bonin. 2 Em 26 de setembro de 1996, Nova Itaberaba passou a ser município.

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“…Esta mudança de nomenclatura deve-se à ressignificação de termos utilizados anteriormente pelo movimento, como "agricultoras" e "trabalhadoras rurais", que passaram a ser substituídos pelo conceito de camponesas, abarcando de forma abrangente todas as mulheres que vivem no campo (BONI, 2013;CINELLI, 2013). É interessante destacar que Paulilo (2007), em entrevista realizada com uma integrante do MMC, resgata uma crítica antiga dirigida às mulheres do MMC por outras organizações sociais, relacionada ao fato de se reunirem entre si, sem a participação masculina. Essas organizações acreditavam que as mulheres deveriam se articular aos outros movimentos, pois a forma como estavam se organizando prejudicaria uma luta maior e "mais importante", baseada nas questões de classe, relegando às questões de gênero a noção de complementaridade.…”
Section: Movimento De Mulheres Camponesas: Trajetória E Bandeiras De unclassified
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“…Esta mudança de nomenclatura deve-se à ressignificação de termos utilizados anteriormente pelo movimento, como "agricultoras" e "trabalhadoras rurais", que passaram a ser substituídos pelo conceito de camponesas, abarcando de forma abrangente todas as mulheres que vivem no campo (BONI, 2013;CINELLI, 2013). É interessante destacar que Paulilo (2007), em entrevista realizada com uma integrante do MMC, resgata uma crítica antiga dirigida às mulheres do MMC por outras organizações sociais, relacionada ao fato de se reunirem entre si, sem a participação masculina. Essas organizações acreditavam que as mulheres deveriam se articular aos outros movimentos, pois a forma como estavam se organizando prejudicaria uma luta maior e "mais importante", baseada nas questões de classe, relegando às questões de gênero a noção de complementaridade.…”
Section: Movimento De Mulheres Camponesas: Trajetória E Bandeiras De unclassified
“…Muitas vezes, o movimento foi questionado, inclusive por entidades internacionais, sobre por que ter um movimento só de mulheres. Conforme pode ser observado nas palavras da informante entrevistada por Paulilo (2007), fica claro o posicionamento do MMC em relação a isso:…”
Section: Movimento De Mulheres Camponesas: Trajetória E Bandeiras De unclassified
“…Ainda segundo Dona Adélia (PAULILO, 2007), o MMC se reconhece como um movimento democrático, popular, classista, feminista, autônomo, de mulheres que trabalham no campo.…”
Section: A Formação Do Mmc-brasilunclassified
“…Ao encontrar espaços de acolhida junto aos movimentos populares e ao movimento sindical rural, em diferentes partes do país resguardadas suas devidas especificidades, as reivindicações das mulheres ganharam impulso e se fizeram ouvir na sociedade (Daron, 2003;Mourão, 2011;Paulilo & Silva, 2007;Prado, Campici, & Pimenta, 2004;Schaaf, 2003;Sales, 2007;Salvaro, Lago, & Wolff, 2013;Salvaro, Lago, & Wolff, 2014).…”
Section: Movimento De Mulheres Trabalhadoras Rurais E Participação Políticaunclassified