2004
DOI: 10.1590/s0104-026x2004000300004
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Abstract: Este artigo discute a imprensa feminista brasileira. Baseada em pesquisa de campo, afirmo que a imprensa feminista pós-1974 pode ser dividida em duas fases distintas: primeira e segunda geração. A primeira preocupada com as questões de classe e com as diferenças sociais, e a segunda pautada pela questão de gênero. Dois acontecimentos históricos marcam a divisão entre a primeira e segunda geração de periódicos feministas: o II e o III Congresso da Mulher Paulista, realizados em 1980 e 1981, respectivamente.

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“…A autora ainda destaca a relevância da imprensa feminista brasileira no âmbito latino-americano, "um verdadeiro fenômeno", nas suas palavras (p. 158). Vários foram os periódicos que, voltados às mulheres, questionavam os valores sociais vigentes, mas não nos caberá abordar aqui a sua histórica (ver, por exemplo, Bandeira, 2015;Cardoso, 2004;Chambers et al, 2004;Steiner, 2017). Importando-nos pensar a ética do jornalismo feminista, a seguir dirigimos a nossa atenção para epistemologias feministas como possíveis contributos para esta reflexão.…”
Section: Jornalismo Alternativo No Femininounclassified
“…A autora ainda destaca a relevância da imprensa feminista brasileira no âmbito latino-americano, "um verdadeiro fenômeno", nas suas palavras (p. 158). Vários foram os periódicos que, voltados às mulheres, questionavam os valores sociais vigentes, mas não nos caberá abordar aqui a sua histórica (ver, por exemplo, Bandeira, 2015;Cardoso, 2004;Chambers et al, 2004;Steiner, 2017). Importando-nos pensar a ética do jornalismo feminista, a seguir dirigimos a nossa atenção para epistemologias feministas como possíveis contributos para esta reflexão.…”
Section: Jornalismo Alternativo No Femininounclassified
“…A caracterização do periódico Mulherio precisa partir de um contexto mais geral, tendo-se em perspectiva que a imprensa feminista brasileira tem abrangência nacional e possui caráter contínuo, datando de 1974 até os dias atuais. Além disso, a imprensa feminista pode ser dividida em duas gerações, acompanhando as vagas do movimento feminista (Cardoso, 2004). Os periódicos feministas constituíram um veículo de difusão de ideias, postulação de agendas e diálogo acadêmico em torno da questão de gênero (Freitas, 2014).…”
Section: Sobre a Proposta Da Pesquisa -Métodos Fontes Escolhas E Prunclassified
“…Desde as primeiras publicações datadas do século XIX (BUITONI, 1990), esse tipo de imprensa pode ser interpretado, como afirma Elizabeth Cardoso (2004), enquanto um fenômeno nacional, qualitativo (em virtude de ter divulgado o feminismo), quantitativo (em termos de produções), contínuo e influenciado pelo movimento feminista. Outra característica é a mudança de discurso que acompanha a alteração dos papeis sociais desempenhados pelas mulheres ao longo do tempo (WOLF, 1992).…”
Section: Revistas Femininas E Feministasunclassified