“…Apesar da crescente consolidação deste campo de estudos no Brasil, sua inserção no espaço acadêmico sempre foi marginal, ocorrendo predominantemente na pesquisa, em detrimento do ensino. A maioria dos cursos foi (e ainda é) oferecida na pós-graduação, onde há maior flexibilidade curricular, sendo que, na graduação, são oferecidas apenas disciplinas optativas, não havendo cursos regulares sobre relações de gênero (Blay, 2001;Costa, 1994;Costa & Schmidt, 2004;Schmidt, 2004). No campo da terapia familiar, verifica-se semelhante cenário: nos cursos de formação e de especialização em psicoterapia familiar no Brasil, é quase inexistente a discussão dos aspectos de gênero nos currículos.…”