Performance of Santa Ines lambs fed diets of variable crude protein levels

Abstract

Differences among dietary protein levels suggested in the literature point out to the need for better evaluation of protein requirements of growing lambs, raised in drylot on a high-concentrate diet. This study evaluates the influence of crude protein (CP) levels in high concentrate diets on performance and carcass traits of ram lambs, confined for 56 days. Forty eight (48) Santa Ines lambs (initial body weight 18.4 ± 0.4 kg; 86 ± 2 days old) were fed 4 experimental diets containing 14, 16, 18 or 20% CP, in a completely randomized block design. Diets consisted of 80% concentrate and 20% sugarcane bagasse. There were no differences in average daily gain: values of 228, 220, 230 and 231 g d -1 were obtained for diets containing 14, 16, 18 and 20% CP, respectively. There were no differences in dry matter intake and feed conversion: values were 1.03; 1.02; 1.08 and 1.10 kg d DESEMPENHO DE CORDEIROS SANTA INÊS EM DIETAS COM TEORES VARIÁVEIS DE PROTEÍNA BRUTARESUMO: A controvérsia sugerida na literatura aponta a necessidade de uma maior averiguação das necessidades protéicas de cordeiros (Ovis aries) em crescimento, terminados em confinamento e alimentados com dietas de alta proporção de concentrado. Este trabalho avaliou a influência de teores de proteína bruta (PB) em dietas com alta proporção de concentrado sobre o desempenho e características de carcaça de cordeiros deslanados, confinados por 56 dias. Foram utilizados 48 cordeiros da raça Santa Inês (peso inicial de 18,4 ± 0,4 kg; idade inicial de 86 ± 2 dias), sendo distribuídos 2 animais por baia, em um delineamento experimental em blocos casualizados com 4 tratamentos e 6 repetições. As dietas experimentais continham 80% de concentrado e 20% de bagaço de cana-de-açúcar, com teores de 14, 16, 18 ou 20% PB na matéria seca. Não houve diferença entre os tratamentos para ganho de peso, os quais foram 228, 220, 230 e 231 g d -1 para as dietas com 14, 16, 18 e 20% PB, respectivamente. Não houve diferença entre os tratamentos para consumo de matéria seca e conversão alimentar, cujos valores foram 1,03; 1,02; 1,08 e 1,10 kg d -1 e 4,19; 4,28; 4,35 e 4,44 kg MS kg -1 de ganho para as dietas com 14, 16, 18 e 20% PB, respectivamente. A concentração de N uréico plasmático aumentou linearmente para as dietas contendo teores crescentes de PB. Não houve diferença entre os tratamentos para as características de carcaça.

Desempenho de cordeiros confinados, alimentados com dietas à base de torta de girassol

“…Com a diminuição da densidade energética (NDT) das dietas pela inclusão da torta, haveria tendência de aumento no consumo de matéria seca, para compensar o menor teor de energia e a menor digestibilidade das dietas com torta de girassol; no entanto, com a adição da torta, ocorreram aumentos nos teores de FDN que, aliados à menor digestibilidade da dieta, podem ter promovido repleção ruminal, o que limitou o consumo e a conversão alimentar. Rocha et al (2004) relataram média de conversão alimentar de 4,31 kg de matéria seca consumida por kg de ganho, próxima da média encontrada no presente trabalho, de 4,40. Contudo, o National Research Council (2007) cita valores próximos de 4,0.…”

“…A torta foi acrescentada à dieta nos níveis de 0, 7, 14, 21 e 28% da matéria seca (Tabela 1). As dietas foram formuladas para apresentar 14% de proteína bruta (Tabela 1) e proporcionar ganho médio de 200 g ao dia (Rocha et al, 2004;Cabral et al, 2008).…”

Annual characteristics of estrous activity in wool and hair ewe lambs under subtropical conditions

“…In the southeastern region sheep breeding for meat production is growing considerably during the last few years (Cunha et al, 2000;Siqueira et al, 2001;Garcia et al, 2003;Rocha et al, 2004;Furusho-Garcia et al, 2004;Silva Sobrinho et al, 2005). The ovine herd is constituted of both wool breeds, such as Suffolk, Ile de France and Texel, and hair breeds, such as Santa Inês.…”

Substituição parcial do milho pela casca de soja na alimentação de cordeiros da raça Santa Inês em confinamento

“…As amostras das sobras e de cada partida de ração ofertada foram conservadas a -20 ºC para posterior análise no Laboratório de (ROCHA, 2004;URANO et al, 2006;GASTALDELLO JUNIOR et al, 2007;RODRIGUES et al, 2008).…”

“…Os valores médios verificados, para as variáveis PCA, RCQ, RCF e QR, foram: 38,3 kg; 50,9%; 49,2%; 3,4%, respectivamente. Estes valores são ligeiramente superiores aos reportados na literatura (ROCHA et al, 2004;URANO et al, 2006;MARQUES et al, 2007;TURINO et al, 2007;RODRIGUES et al, 2008) (TYRRELL et al, 1979).…”