“…Em termos funcionais, apresentam maior taxa fotossintética por unidade de área foliar (Senevirathna et al, 2003); maior proporção entre clorofila a/clorofila b (Engel & Poggiani, 1991;Nakazono et al, 2001); maior quantidade de Rubisco e fotossistemas mais complexos (Terashima et al, 2006). Para seringueiras, embora vários estudos enfoquem atributos da folha (Medri,1977;Gomez & Hamzah, 1980;Medri, 1980;Medri & Lleras, 1981, 1983Lemos Filho et al, 1993;Martins & Zieri, 2003;Miguel et al, 2007, dentre outros), nem sempre o foco são as folhas sombreadas, como os de Martins & Zieri (2003) ou as diferenças entre folhas de sol e de sombra, conforme estudos de Senevirathna et al, 2003. Dados de produção divulgados por Gonçalves et al (2006) mostraram diferenças entre a produtividade de clones de seringueira da série IAC, que foram selecionadas pelo Instituto Agronômico de Campinas, com relação ao clone RRIM 600, de origem asiática e que é o tradicionalmente cultivado nesta região. Devido à preponderância do número de folhas de sombra sobre o número de folhas de sol, indicando o papel fundamental das folhas sombreadas para o balanço de carbono da seringueira, o principal objetivo deste estudo foi realizar uma avaliação das folhas sombreadas de seis clones adultos selecionados pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) comparativamente às folhas de um clone tradicionalmente cultivado (RRIM 600) quanto ao teor de pigmentos fotossintéticos e características anatômicas.…”