A propagação da mangueira comumente utilizada pela maioria dos produtores é pela forma assexuada por enxertia, tendo em vista a transferência de suas qualidades superiores e manter o padrão genético da cultivar propagada. A dificuldade em obtenção de grandes quantidades de sementes para porta enxerto cria um impecílio para produção de mudas, por isso, torna-se importante à obtenção de plantas enxertadas a partir de mudas oriundas de hastes poliembriônicas como porta-enxerto. O trabalho foi realizado na casa de vegetação do IFES, Campus Santa Teresa-ES. Foi avaliado a emergência e o desempenho das hastes retiradas de plantas poliembriônicas para produção de mudas para porta-enxerto, analisando o potencial de poliembrionia nas sementes de acordo com as variedades: Coquinho, Espada, Rosa e Ubá, o enraizamento das hastes poliembriônicas nos tamanhos < 10 cm, de 11 a 20 cm e > 20 cm, com e sem o uso de auxina. Sementes de manga da variedade Espada e Ubá apresentam maiores percentuais de poliembrionia. O uso de AIB não afetou o enraizamento e o crescimento das mudas poliembriônicas de manga. As hastes acima de 20 cm não tratadas com o AIB são recomendadas para produção de mudas poliembriônicas de manga.