Search citation statements
Paper Sections
Citation Types
Year Published
Publication Types
Relationship
Authors
Journals
RESUMO -O artigo apresenta uma pesquisa psicológica na qual sujeitos humanos se manifestam por meio de relatos verbais a questões chamadas de filosóficas. No caso presente, as perguntas referem-se a alguns fundamentos da doutrina cética probabilista. Os sujeitos foram 46 pessoas que assistiram à minha conferência, durante a 31ª Reunião da Sociedade de Psicologia, no Rio de Janeiro em 2001. O método consistia em duas perguntas escritas do tipo verdadeiro-falso. Os resultados confirmaram minhas hipóteses que não existe semelhança entre a consciência imediata do sujeito e as consciências de outras pessoas e que, além disso, cada consciência imediata é diferente da própria consciência de um minuto atrás. Mais tarde, interessados no assunto poderão realizar pesquisas mais bem elaboradas. Em segundo lugar, o artigo apresenta as hipóteses básicas que fundamentam o ceticismo probabilístico, bem mais discutidas do que em outros escritos a respeito. Chamo de hipóteses básicas as hipóteses iniciais nas quais se baseiam as inúmeras hipóteses científicas empíricas posteriores.Palavras-chave: Psicologia; Filosofia; ceticismo; ciência empírica; hipótese. Probabilistic Skepticism and PsychologyABSTRACT -The main criteria that characterize researches in which philosophical principles are manifested through human psychological verbal reports are a new realm of knowledge. An example could be the present case, where some results from probabilistic skeptic doctrine were referred as positive or negative by human subjects. Forty-six people that listened to my 2001 Rio de Janeiro lecture were the psychological subjects. Two true-false items to philosophical questions were the only methodological process. The results about (1) the non existence of similarity between each subject's immediate consciousness and the consciousness of others and (2) the difference between the subject's immediate consciousness and his one minute consciousness prior to immediate consciousness confirmed my hypotheses. Further researches about similar but better done philosophical questions could be later undertaken. In the second place, I discuss better the fundamental probabilistic skepticism basic hypotheses than I did in other writings. I call basic hypotheses the initial hypotheses that mark a foundation for numerous later empirical scientific hypotheses.Key words: Psychology; Philosophy, skepticism; empirical science; hypothesis.O título do meu artigo é "O ceticismo probabilístico e a psicologia". Psicologia é um termo bem conhecido para prováveis leitores. Entretanto, ceticismo probabilístico pode parecer estranho. É uma doutrina filosófica. De acordo com o ceticismo, o ser humano nunca pode chegar a verdades absolutas. De acordo com o ceticismo probabilístico, o ser humano nunca pode chegar a possuir um conhecimento realmente verdadeiro, ainda que seja capaz de se aproximar desse ponto na medida em que aumenta a probabilidade subjetiva desse conhecimento. Um outro nome é ceticismo mitigado. Por exemplo, sabe-se de inúmeras, mas mesmo inúmeras, observações...
RESUMO -O artigo apresenta uma pesquisa psicológica na qual sujeitos humanos se manifestam por meio de relatos verbais a questões chamadas de filosóficas. No caso presente, as perguntas referem-se a alguns fundamentos da doutrina cética probabilista. Os sujeitos foram 46 pessoas que assistiram à minha conferência, durante a 31ª Reunião da Sociedade de Psicologia, no Rio de Janeiro em 2001. O método consistia em duas perguntas escritas do tipo verdadeiro-falso. Os resultados confirmaram minhas hipóteses que não existe semelhança entre a consciência imediata do sujeito e as consciências de outras pessoas e que, além disso, cada consciência imediata é diferente da própria consciência de um minuto atrás. Mais tarde, interessados no assunto poderão realizar pesquisas mais bem elaboradas. Em segundo lugar, o artigo apresenta as hipóteses básicas que fundamentam o ceticismo probabilístico, bem mais discutidas do que em outros escritos a respeito. Chamo de hipóteses básicas as hipóteses iniciais nas quais se baseiam as inúmeras hipóteses científicas empíricas posteriores.Palavras-chave: Psicologia; Filosofia; ceticismo; ciência empírica; hipótese. Probabilistic Skepticism and PsychologyABSTRACT -The main criteria that characterize researches in which philosophical principles are manifested through human psychological verbal reports are a new realm of knowledge. An example could be the present case, where some results from probabilistic skeptic doctrine were referred as positive or negative by human subjects. Forty-six people that listened to my 2001 Rio de Janeiro lecture were the psychological subjects. Two true-false items to philosophical questions were the only methodological process. The results about (1) the non existence of similarity between each subject's immediate consciousness and the consciousness of others and (2) the difference between the subject's immediate consciousness and his one minute consciousness prior to immediate consciousness confirmed my hypotheses. Further researches about similar but better done philosophical questions could be later undertaken. In the second place, I discuss better the fundamental probabilistic skepticism basic hypotheses than I did in other writings. I call basic hypotheses the initial hypotheses that mark a foundation for numerous later empirical scientific hypotheses.Key words: Psychology; Philosophy, skepticism; empirical science; hypothesis.O título do meu artigo é "O ceticismo probabilístico e a psicologia". Psicologia é um termo bem conhecido para prováveis leitores. Entretanto, ceticismo probabilístico pode parecer estranho. É uma doutrina filosófica. De acordo com o ceticismo, o ser humano nunca pode chegar a verdades absolutas. De acordo com o ceticismo probabilístico, o ser humano nunca pode chegar a possuir um conhecimento realmente verdadeiro, ainda que seja capaz de se aproximar desse ponto na medida em que aumenta a probabilidade subjetiva desse conhecimento. Um outro nome é ceticismo mitigado. Por exemplo, sabe-se de inúmeras, mas mesmo inúmeras, observações...
Resumo: Estudo sobre a relação entre sinestesia como condição neurológica e a metáfora sinestésica. Propõe-se uma escuta sinestésica do 5º movimento Joie du sang des étoiles de Turangalîla de Olivier Messiaen, seguida de uma análise da relação entre os elementos apontados na escuta sinestésica e a estrutura da obra. A partir desta análise e da fenomenologia, sugere-se a sistematização de categorias sinestésicas, tomando-se a sensação sonora como primária entre as sensações sinestésicas mais comuns. Palavras-chave: sinestesia, escuta, análise musical, composição, Messiaen. Parameters for the study of synaesthesia in musicAbstract: This paper studies the relationship between synaesthesia as a neurological condition and synaesthesic metaphor. It aims at investigating synaesthesia as a way of conscious listening and proposes a synaesthesic listening of the 5th movement Joie du sang des étoiles of Olivier Messiaen's Turangalîla, including an analysis of the relationship between the elements found in the synaesthesic listening and the structure of the work. Relating analysis and phenomenology, it also suggests a systematization of synaesthesics categories, departing from the sound as the primary sensation among the most common sensations. Keywords: synaesthesia, listening, music analysis, composition, Messiaen. -Conceito de sinestesiaNo presente artigo, pretendo discorrer sobre a importân-cia da sinestesia na escuta, análise e composição musicais, estabelecendo parâmetros gerais para o seu estudo na música. A palavra "sinestesia" deriva do grego antigo, pela justaposição da preposição syn (σύν), denotando união, com a palavra aisthēsis (αἴσθησις), que significa sensação (CUNHA, 2001). A sinestesia significa o cruzamento de sensações, ou seja, a capacidade da estimulação de um sentido despertar a sensação de outro. Ela é estudada por médicos e psicólogos como um transtorno da percepção, quando esta sensação secundária se dá de forma involuntária e intensa, como uma sensação real. O neurologista RICHARD E. CYTOWIC (2002) menciona que o relato médi-co sobre sinestesia mais antigo de que se tem notícia data de 1710, e que o primeiro trabalho que chamou a atenção da comunidade científica para o assunto foi a publicação, por Sir Francis Galton, de um artigo na revista Nature, em 1880, com o título Visualized Numerals.De acordo com CYTOWIC (2002), há poucas referências importantes sobre sinestesia durante a maior parte do século XX, principalmente porque havia poucos recursos tecnológicos, exames ou testes para comprovar experimentalmente a existência dessa habilidade perceptiva incomum. Os cientistas dependiam apenas da coleta de PER MUSI -Revista Acadêmica de Música -n.21, 120 p., jan. -jul., 2010 relatos de pacientes, procedimento considerado pouco confiável para sustentar uma pesquisa empírica. Os depoimentos costumam ser imprecisos, pois muitos entrevistados se sentem inseguros em declarar que percebem algo que sabem não existir (o sinesteta tem plena consciência da realidade) e muitas vezes acabam atribuindo sua percep...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.