“…Após inserido, as pessoas com deficiências não são necessariamente incluídas no trabalho (Almeida & Mazzafera, 2017) e enfrentam o desafio de serem treinadas de maneira generalizada, sem a consideração de suas particularidades (Cardoso & Kern, 2016), onde trabalhadores com deficiência intelectual podem até ter seu tempo de treinamento reduzido devido a crenças de que esses sujeitos não poderiam aprender (Nickel et al, 2020). Outro ponto envolve a questão de muitas vezes, mesmo que a PcD esteja dentro da organização, ela continua tendo um papel de tutelado ou vista sob a ótica de incapaz (Rodrigues & Pereira, 2021;Barros & Ambiel, 2020;Dutra et al, 2020), o que limita diretamente seu desenvolvimento profissional (Barros & Ambiel, 2020;Silva & Araújo, 2021), vivenciando constantemente uma falta de reconhecimento profissional, devido à ausência de um plano de carreira estruturado (Melo et al, 2017). Muitas vezes as PcD recebem um trabalho de menor complexidade, de natureza operacional (Dutra et al, 2020) e que não permitem dar visibilidade às suas potencialidades e em muitos casos pode ser interpretado como a simples criação de um cargo motivada pela obrigação jurídica (Schneider et al, 2021;Melo et al, 2017).…”