2014
DOI: 10.1590/s0103-73312014000300014
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Masculinidades entre matar e morrer: o que a saúde tem a ver com isso?

Abstract: As causas externas são as principais responsáveis pelo adoecimento e pela morte na população masculina brasileira jovem. Especificamente em relação aos homens inseridos no contexto criminal, se não morrem em decorrência da violência urbana, lhes é destinada a violência do cárcere. A fim de compreender o diagrama de forças implicado na produção de masculinidades criminalizadas, buscamos entender que saúde é possível para essas masculinidades marcadas pela morte física ou pela morte social. O estudo inspira-se m… Show more

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“…Ciro cuida da mãe idosa e cria os dois filhos mais velhos. Tais narrativas destoam do que comumente é associado à masculinidade hegemônica (Nascimento et al, 2018), sobretudo no âmbito prisional, na qual o exercício do cuidado é entendido como atestado de fragilidade e feminilidade (Santos, & Nardi, 2014).…”
Section: Discussionunclassified
“…Ciro cuida da mãe idosa e cria os dois filhos mais velhos. Tais narrativas destoam do que comumente é associado à masculinidade hegemônica (Nascimento et al, 2018), sobretudo no âmbito prisional, na qual o exercício do cuidado é entendido como atestado de fragilidade e feminilidade (Santos, & Nardi, 2014).…”
Section: Discussionunclassified
“…Já as análises sobre homens encarcerados abordam morte, violência e sexualidade (Santos & Nardi, 2014). Até a metade da década de 1990, os pesquisadores enfatizavam os códigos estabelecidos/impostos a partir das relações sexuais -consensuais ou forçadas -entre presos.…”
Section: -20unclassified
“…During the consultations, several women cried, it is easier to observe the evidence of sadness among women than among men, since the externalization of emotional suffering was more frequent. Perhaps it is due to the fact that, inside prisons, depression is more prevalent among women 24 , or because masculinity in prison reinforces the nonreproduction of relationship patterns considered to be female, that is, talking too much about feelings, weaknesses and fears 25 . In addition, when the prisoners tried to portray what a sick person would be, they cited someone sad, isolated and quiet (emotional aspects), even in the absence of physical symptoms:…”
Section: Gender and Perception Of Health And Diseasementioning
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