“…A participação social não se conforma, desse modo, no -nível institucional formal‖, mas se faz por relações sociais engendradas na resistência a diferentes formas Mas a produção acadêmica acerca da atuação nos conselhos aponta para limitações à incorporação das demandas de grupos sociais economicamente menos favorecidos na política de saúde ou para ampliar o controle social sobre essa política (SPOSATI e LOBO, 1992;COHN, ELIAS e JACOBI, 1993;VIANA, 1998;COELHO, 2004;OLIVEIRA, 2004;MORITA, GUIMARÃES e MUZIO, 2006;PESTANA et al, 2007;WENDHAUSEN e CARDOSO, 2007;PAIM, 2008;TEIXEIRA et al, 2009 52 Apesar desta descrição que faz da realidade, apoiado em entrevistas, Pinto (2009) negligencia estes pontos na sua discussão e não problematiza a relação entre público e privado na gestão da política de saúde na Capital Paulista. Ele destaca, por exemplo, avaliação do Conselho Regional de Medicina que identifica nas AMAs uma estratégia de superação das dificuldades com a política salarial da administração pública e a de contratação de médicos.…”