2014
DOI: 10.1590/s0103-73072014000200010
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Abstract: Ao problematizar a inclusão a partir dos impactos da teorização foucaultiana no campo da Educação, o artigo propõe um exercício de desconstrução de práticas que constituem a inclusão como "foco" ou "matriz de experiência", no cenário brasileiro contemporâneo. Tomando a governamentalidade como grade de inteligibilidade em que se inscrevem as práticas inclusivas, operou-se com o governamento e a subjetivação como ferramentas teórico-metodológicas para o tensionamento pretendido. Ficou visível que, ao investir na… Show more

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“…Ao investir na subjetivação dos indivíduos, a matriz de experiência da inclusão torna-os capazes de aliar, no domínio de si, práticas de sujeição e práticas de liberdade. O agonismo da conjugação dessas práticas, ao mesmo tempo em que captura o indivíduo e o submete à matriz de experiência da inclusão, também possibilita condições de, ao estar junto com outros, criar contracondutas que podem alterar ou deslocar as formas de condução vividas até então (Lopes & Morgenstern, 2014).…”
Section: A Tagarelice Como Esgotamento: Outros Modos De Vida Possíveisunclassified
“…Ao investir na subjetivação dos indivíduos, a matriz de experiência da inclusão torna-os capazes de aliar, no domínio de si, práticas de sujeição e práticas de liberdade. O agonismo da conjugação dessas práticas, ao mesmo tempo em que captura o indivíduo e o submete à matriz de experiência da inclusão, também possibilita condições de, ao estar junto com outros, criar contracondutas que podem alterar ou deslocar as formas de condução vividas até então (Lopes & Morgenstern, 2014).…”
Section: A Tagarelice Como Esgotamento: Outros Modos De Vida Possíveisunclassified
“…Sobre essa perspectiva, das inquietações quanto à lógica inclusiva, propomos certa problematização ancorada em alguns conceitos das filosofias da diferença, a partir dos estudos do filósofo francês, Michel Foucault. Defendemos a surdez como um campo de saber sendo vista numa perspectiva antropológica e ontológica, deslocada da visão patológica da deficiência (VEIGA-NETO;LOPES, 2007;WITCHS;LOPES, 2015;PAGNI;.…”
Section: Introductionunclassified
“…O acesso à comunicação é almejado por todos os indivíduos.Sobre a história do surgimento dos intérpretes da Libras, tais profissionais surgiram devido a necessidade da comunidade surda sentiu de comunicar-se com as pessoas ouvintes. Inicialmente, tal atuação era informal, ou seja, pais ou membros da família das pessoas surdas faziam essa função(LOPES, 2005). Entretanto, para que isso ocorresse de modo formal, foi necessário que a Língua Brasileira de Sinais fosse oficializada em nosso país, de modo a evitar o surgimento de sinais novos semMendes (2009) pontuam que o intérprete de Libras tem a função de ser o canal comunicativo entre o estudante surdo, o professor, colegas e equipe escolar.…”
unclassified