“…Decorrente disso, A questão que se coloca é: o que podemos pensar e fazer no sentido de realizar um efetivo trabalho com alfabetização matemáticanesse contexto de articulação entre matemática e língua materna? Entre as possíveis respostas, podemos reiterar algumas ideias já indicadas neste texto: começar o trabalho com matemática desde a educação infantil, relacionando os conhecimentos que as crianças já possuem com aqueles produzidos e sistematizados pela humanidade no decorrer da história (CLEMENTS, 2004;LORENZATO, 2011;MENDES;DELGADO, 2008;VYGOTSKY, 2008); articular o trabalho pedagógico com matemática à concepção de criança como sujeito histórico e de direitos, como defendem os estudos da infância (CORSARO, 2005;SANTOS, 2012;SARMENTO, 2007;2012;VASCONCELOS, 2008) Nesse contexto, afirmamos a monitoria como um dos programas relevantes para o processo de formação docente como um todo e, especificamente, no que diz respeito ao ensino e aprendizagem de matemática na infância, como é o caso da alfabetização matemática. Como argumentam Santos e Lins (2007), a monitoria assume, primordialmente dois papéis: um com caráter didático-pedagógico, com a intenção de proporcionar a aproximação com a iniciação à docência, e num segundo momento, o papel de construtor de um espaço onde a troca de reflexões e dúvidas estabeleça mais um caminho para o conhecimento" (p. 20).…”