2012
DOI: 10.1590/s0103-65642012005000013
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Agressividade, estilo de vida criminal e adaptação à prisão

Abstract: O estudo da adaptação à prisão e a classificação dos reclusos pode ajudar a prevenir situações de risco e promover um tratamento penitenciário mais efetivo. Este estudo correlacional explora a relação entre a agressividade, o estilo de vida criminal e a adaptação à prisão, incluindo variáveis sociodemográficas e jurídico-penais. A agressividade é medida pelo Aggression Questionnaire e o estilo de vida criminal pelo Lifestyle Criminality Screening Form. A adaptação à prisão inclui dois indicadores: processos di… Show more

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“…Além disso, tendo em conta que a população reclusa não apresenta um risco uniforme, será fundamental ter em conta diferentes tipos de estabelecimentos prisionais bem como a prevalência do abuso de substâncias e de perturbações da personalidade do tipo anti--social, psicopático ou borderline, já que todos estes elementos surgem associados à tipologia dos percursos adaptativos dos reclusos (e.g., Gonçalves, 2008). Portanto, em futuros estudos seria interessante desenvolverem-se desenhos prospectivos com prazos de investigação alargados que permitam a identificação das características da personalidade dos reclusos em risco suicida.…”
Section: Discussionunclassified
“…Além disso, tendo em conta que a população reclusa não apresenta um risco uniforme, será fundamental ter em conta diferentes tipos de estabelecimentos prisionais bem como a prevalência do abuso de substâncias e de perturbações da personalidade do tipo anti--social, psicopático ou borderline, já que todos estes elementos surgem associados à tipologia dos percursos adaptativos dos reclusos (e.g., Gonçalves, 2008). Portanto, em futuros estudos seria interessante desenvolverem-se desenhos prospectivos com prazos de investigação alargados que permitam a identificação das características da personalidade dos reclusos em risco suicida.…”
Section: Discussionunclassified
“…Adaptation to life in prison is usually very difficult for inmates, particularly due to the lack of frequent contact with their relatives. For example, a study of Gonçalves and Gonçalves (2012) in Portugal showed that a reduced number of prison visits was associated with a higher level of aggressiveness and a lower level of adaptation to prison live. If the isolation is in principle desirable to protect the virus' dissemination, this deprivation may increment at the same time the prisoners' psychological vulnerability (Afonso, 2020) for experiencing some mental and emotional disorders as higher levels of anxiety and stress (Liebrenz et al, 2020).…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Sousa, 2007), bem como no estudo de Zamble e Porporino (1988). Estes dados vão ainda ao encontro de estudos que verificaram que a sobrecarga emocional própria da fase inicial da execução da pena se vê esbatida à medida que o recluso de adapta à instituição prisional e que, geralmente os reclusos retomam o seu normal funcionamento depois de reagirem adaptativamente ao impacto da detenção e à fase inicial de reclusão (Cooper, 1974;Elger, 2004;Gonçalves, 2008;Reitzel & Harju, 2000;Ribeiro & Barros, 1995;Zamble & Porporino, 1988). Por outro lado, verifica-se que os reclusos que experienciam ideação suicida continuam normalmente a experiencia-la após seis meses de reclusão.…”
Section: Discussionunclassified