Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), quase 1 bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental em 2019. Nesse contexto, apesar do crescimento no uso de smartphones e o consequente aumento da oferta de aplicativos oferecendo serviço de suporte e orientação quanto à saúde mental, os E-Mental Health, os estudos voltados para a eficácia destes softwares são escassos. Esta revisão integrativa buscou identificar os benefícios e as limitações quanto ao uso de softwares aplicados a saúde mental. Para esta revisão bibliográfica integrativa exploratória foram pesquisados artigos nas bases de dados National Library of Medicine (PUBMED) e SciELO (Scientific Electronic Library Online), utilizou-se os descritores em ciência da Saúde – (DeSC) e indexadores – Medical Subject Headings – (MeSH) considerando as palavras-chave: saúde mental; programas, e seus respectivos termos na língua inglesa: “Mental Health”; “Software”, com os operadores booleanos: “AND” e “OR”. Conclui-se que apesar do grande número de E-Mental Health, embora tenha se observado uma expansão dos softwares voltados para a saúde mental, não há um número significativo de pesquisas e, consequentemente, evidências, quanto a eficácia destes programas.