2004
DOI: 10.1590/s0103-65642004000100020
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A escrita e o sujeito: uma leitura à luz de Lacan

Abstract: Lacan, Jacques, 1901-1981 Homem e linguagem questão é: qual o papel da linguagem na vida do homem? Um instrumento de comunicação? A transmissão de uma mensagem a um suposto receptor, como nos parecia informar a teoria da comunicação? Fácil seria se a realidade se conformasse a esquemas, se pudéssemos reduzí-la a uns poucos conceitos. O próprio conceito de realidade não é imune a problematizações e não só por que a multiplicidade de definições é grande, mas também por que a nossa relação com o mundo não é homog… Show more

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“…Sob a ótica lacaniana de traço e linguagem, Bento (2004) sustenta a ideia de escrita como um dos possíveis constituintes do homem, e questiona seu papel. Para a autora, a finalidade da escrita transcende as abordagens meramente instrumentais que tendem a reduzi-la ao entendimento de ferramenta de comunicação, criada para servir à transmissão de mensagens e atender às demandas de mercado: numa perspectiva psicanalítica, a escrita vai além dessa dimensão prática, se relaciona ao desejo e gozo, é uma forma de o sujeito expressar sua subjetividade, pensar e se posicionar face às vicissitudes da vida.…”
Section: Por Que Escrevemos?unclassified
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“…Sob a ótica lacaniana de traço e linguagem, Bento (2004) sustenta a ideia de escrita como um dos possíveis constituintes do homem, e questiona seu papel. Para a autora, a finalidade da escrita transcende as abordagens meramente instrumentais que tendem a reduzi-la ao entendimento de ferramenta de comunicação, criada para servir à transmissão de mensagens e atender às demandas de mercado: numa perspectiva psicanalítica, a escrita vai além dessa dimensão prática, se relaciona ao desejo e gozo, é uma forma de o sujeito expressar sua subjetividade, pensar e se posicionar face às vicissitudes da vida.…”
Section: Por Que Escrevemos?unclassified
“…Na mesma direção assumida por Bento (2004), para a qual a função da escrita transcende o lugar da comunicação, Radaelli (2007) observa: [...] ao seguir o percurso da Psicanálise, cruzando os destinos do inconsciente, percebemos que o ato de ler/escrever não corresponde apenas a uma função comunicativa, que transmitem apenas saberes absolutos, verdades universais e iguais para todos, mas, ao contrário, percebemos a multiplicidade de saberes que vão sendo construídos pela subjetividade dos sujeitos e tecidos pela história pessoal de cada um (Radaelli, 2007, p. 11).…”
Section: Página6unclassified