2003
DOI: 10.1590/s0103-65642003000300013
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A Estratégia do Crime

Abstract: O escritor Ricardo Piglia já disse mais de uma vez que não há nada além de livros de viagens ou histórias policiais. "Narra-se uma viagem ou um crime. Que outra coisa se pode narrar?". A afirmação é intensificada em "Formas Breves", há pouco lançado no Brasil, no qual ele diz que "o gênero policial é o grande gênero moderno (...), inunda o mundo contemporâneo".Ao contrário do que normalmente se pensa, então, os herdeiros de investigação de Dupin, Sherlock Holmes, padre Brown, Maigret, Poirot, Marlowe, Spade oc… Show more

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“…A estratégia utilizada pelo narrador-programador-investigador para desvendar o crime é tomada das histórias policiais clássicas, mais precisamente do método de Padre Brown, de Chesterton, conforme argumenta Adriano Schwartz, em seu texto "A estratégia do crime": "colocar-se no lugar do adversário, transformar-se no adversário". 12 Essa estratégia é afirmada pelo narrador Waldemar, no final do conto: "uma partida que se joga entre dois computadores não é vencida por quem joga melhor que o outro, e sim por quem compreende como o adversário faz para jogar melhor que ele". 13 O narrador não se contenta com a "informação degradada" que tem às mãos e desconfia do congestionamento provocado pelo excesso de ruídos, ou seja, a relação que estabelece com a máquina não é plácida.…”
unclassified
“…A estratégia utilizada pelo narrador-programador-investigador para desvendar o crime é tomada das histórias policiais clássicas, mais precisamente do método de Padre Brown, de Chesterton, conforme argumenta Adriano Schwartz, em seu texto "A estratégia do crime": "colocar-se no lugar do adversário, transformar-se no adversário". 12 Essa estratégia é afirmada pelo narrador Waldemar, no final do conto: "uma partida que se joga entre dois computadores não é vencida por quem joga melhor que o outro, e sim por quem compreende como o adversário faz para jogar melhor que ele". 13 O narrador não se contenta com a "informação degradada" que tem às mãos e desconfia do congestionamento provocado pelo excesso de ruídos, ou seja, a relação que estabelece com a máquina não é plácida.…”
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