1999
DOI: 10.1590/s0103-65641999000100015
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Jogo de opostos: uma aproximação à realidade mental através do mito de Dioniso

Abstract: Neste texto, apresentam-se algumas reflexões a respeito da necessidade do indivíduo aprender a conviver com aspectos contraditórios da condição humana. Para isso, colocam-se os mitos e, em especial neste artigo, o mito de Dioniso, como um modo poético de captar e expressar os conflitos do homem no contato com a realidade mental.

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“…Migliavacca (1999) afirma que o ser humano chega aos limites de sua humanização, estando próximo da bestialidade quando é possuído por Dioniso, pois aqueles que cultuam esse deus se identificam ou confundem-se com ele, perdendo o controle sobre si e sua racionalidade, rompendo os limites impostos pelas leis humanas e divinas, que defendem a justa medida, apesar de que, quando estão nesse estado, desfrutam de um contato peculiar com o divino.…”
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“…Migliavacca (1999) afirma que o ser humano chega aos limites de sua humanização, estando próximo da bestialidade quando é possuído por Dioniso, pois aqueles que cultuam esse deus se identificam ou confundem-se com ele, perdendo o controle sobre si e sua racionalidade, rompendo os limites impostos pelas leis humanas e divinas, que defendem a justa medida, apesar de que, quando estão nesse estado, desfrutam de um contato peculiar com o divino.…”
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“…Eram chamadas também de mênades, palavra que retratava o estado em que se encontravam: furiosas, frenéticas, loucas, visto que se encontravam no frenesi báquico. Algo de incomum que esta tragédia apresenta é o caso de não ser um herói o protagonista, como de costume, mas, sim, um deus Migliavacca (1999). defende que, ao ter construído a tragédia dessa forma, Eurípides ressalta que o ser humano é governado pela desrazão; e mais, precisa se entender com isso para que possa dar continuidade a sua vida.…”
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“…Migliavacca (1999) afirma que o ser humano chega aos limites de sua humanização, estando próximo da bestialidade quando é possuído por Dioniso, pois aqueles que cultuam esse deus se identificam ou confundem-se com ele, perdendo o controle sobre si e sua racionalidade, rompendo os limites impostos pelas leis humanas e divinas, que defendem a justa medida, apesar de que, quando estão nesse estado, desfrutam de um contato peculiar com o divino.…”
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“…Eram chamadas também de mênades, palavra que retratava o estado em que se encontravam: furiosas, frenéticas, loucas, visto que se encontravam no frenesi báquico. Algo de incomum que esta tragédia apresenta é o caso de não ser um herói o protagonista, como de costume, mas, sim, um deus Migliavacca (1999). defende que, ao ter construído a tragédia dessa forma, Eurípides ressalta que o ser humano é governado pela desrazão; e mais, precisa se entender com isso para que possa dar continuidade a sua vida.…”
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“…Remeto aqui o leitor a um artigo bastante interessante deMigliavacca (1999) a respeito do mito de Dioniso, intitulado Jogo de opostos: uma aproximação à realidade mental através do mito de Dioniso. Neste artigo a autora realiza, com base no conteúdo do mito, uma reflexão a respeito da convivência dos aspectos opostos da condição humana.…”
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