“…A institucionalização do século XIX e metade do século XX foi legitimada socialmente quando o referencial ideológico cristão começa a perder força nas práticas sociais, principalmente em decorrência das transformações econômicas pós-revolução industrial e quando os atendimentos (tanto educacional quanto clínico) a esses indivíduos passam a ser realizados em ambientes específicos (escolas especiais, clínicas de reabilitação, centros de atendimento) (Dechichi, 2001 (Pletsch, 2010) aqueles voltados à mensuração de aspectos cognitivos (Cecato, Fiorese, Bartholomeu, Bastos, Grogolato & Martineli, 2012). As interações e o processo de desenvolvimento da criança com déficit intelectual continuam como assuntos pouco explorados e, quando o são, partem de estudos que não consideram o processo em si do fenômeno em estudo (Freitas & Del Pretti, 2013;Batista & Emuno, 2004) ou são estudos que consideram a centralidade das relações da criança com deficiência com o adulto (Freitas, 2006).…”