Correlação das escalas de avaliação utilizadas na doença de Parkinson com aplicabilidade na fisioterapia

Abstract

INTRODUÇÃO: A doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurológica crônica e degenerativa do sistema nervoso central que acomete os gânglios da base, cujas características principais são tremor, rigidez e bradicinesia. Com o progresso terapêutico, desenvolveram-se várias escalas visando monitorar a evolução da doença e a eficácia de tratamentos. O objetivo deste estudo de revisão bibliográfica é caracterizar as principais escalas usadas para a avaliação da DP, discutindo sua aplicabilidade à prática fisioterapêutica. MATERIAIS E MÉTODO: Levantamento bibliográfico a partir de bases de dados como Scielo, Medline, Lilacs, PubMed, entre 1990 a 2005. RESULTADOS: Seis escalas são abordadas: Escala dos Estágios de Incapacidade de Hoehn e Yahr; Escala Unificada de Avaliação da DP (UPDRS); Escala de Sydney; Questionário da DP (PDQ-39); Qualidade de vida (PSN); Escala de atividade de Parkinson (PAS). Destacando-se a PDQ-39 pela percepção do paciente sobre sua qualidade de vida. A PAS é a que melhor atende aos objetivos específicos da fisioterapia, pois avalia os principais problemas de mobilidade funcional. Além das escalas de Hoehn e Yahr e a UPDRS, por sua confiabilidade, pois podem ser usadas por fisioterapeutas para melhor avaliação do estado clínico-funcional do paciente. CONCLUSÃO: A necessidade de monitorar a evolução dos pacientes e os resultados de intervenção fisioterapêutica exige do fisioterapeuta o conhecimento para utilizar medidas sistematizadas e de fácil aplicabilidade para avaliar pacientes com DP. Cabe a esse profissional optar pela que permita uma tomada de decisão clínica compatível com seu local de trabalho, com as necessidades do paciente e com o meio em que ele vive.

Efeitos da fisioterapia aquática na qualidade de vida de sujeitos com doença de Parkinson

“…All patients, before and after the APT treatment, answered the PDQ-39, which has 39 items distributed into eight dimensions: mobility, activities of daily life (ADL), emotional well-being, stigma, social support, cognition, communication and physical discomfort, in which higher scores indicate a poor perception of QOL 18,19 .…”

Capacidade Funcional Em Idosos Com Doença De Alzheimer E Doença De Parkinson: Revisão Bibliográfica

“…(11) degenerativa e neurológica do SNC que acarreta repercussões significativas na vida do indivíduo acometido, em sua família e na sociedade. (19,20) Segundo a OMS a DP apresenta progressão insidiosa, sendo frequente na terceira idade, pois atinge 1 em cada 1.000 idosos acima de 65 anos e 1 em cada 100 depois dos 75 anos. (20) No que diz respeito à fisiopatologia da DP, ela é caracterizada pela apoptose de neurônios dopaminérgicos na substância negra parte compacta, esta morte neuronal reduz a quantidade de dopamina na via negroesriatal e posteriormente no corpo estriado (núcleos caldado e putâmen), que sofre aferência do córtex.…”

“…(19,20) Segundo a OMS a DP apresenta progressão insidiosa, sendo frequente na terceira idade, pois atinge 1 em cada 1.000 idosos acima de 65 anos e 1 em cada 100 depois dos 75 anos. (20) No que diz respeito à fisiopatologia da DP, ela é caracterizada pela apoptose de neurônios dopaminérgicos na substância negra parte compacta, esta morte neuronal reduz a quantidade de dopamina na via negroesriatal e posteriormente no corpo estriado (núcleos caldado e putâmen), que sofre aferência do córtex. (21) Os sinais e sintomas clínicos da DP aparecem quando no mínimo 80% das células da substância negra são afetadas (22) e podem variar entre os portadores, sendo os acometimentos motores mais frequentes como a tétrade parkinsoniana que se caracteriza por tremor de repouso, bradicinesia, rigidez, instabilidade postural e distúrbio da marcha, que iniciam geralmente de forma assimétrica e progridem para o lado contralateral e em fases mais graves afetam bilateralmente.…”

Aptidão física de idosos com doença de Parkinson submetidos à intervenção pelo método Pilates

“…2017 Introdução O envelhecimento é um processo fisiológico de caráter individual, influenciado por fatores genéticos e pelo estilo de vida, que envolve alterações fisioló-gicas nas estruturas, com repercussão na funcionalidade e na aptidão física do indivíduo (PEREIRA et al, 2009;VILA et al, 2013). A aptidão física é um estado dinâmico de energia e vitalidade que está intimamente relacionado com a capacidade de executar as atividades de vida diária em condições aeróbicas adequadas, com força e flexibilidade muscular, mantendo a autonomia e a saúde dos indivíduos (CIPRIANI et al, 2010;NOGUEIRA et al, 2010;SEEMANN et al, 2016).…”

“…A prática regular de exercício físico promove prevenção de doenças crônicas, possibilita manutenção da capacidade funcional, reduz morbidade e mortalidade, além de trazer benefícios nos componentes mental, psicológico e social do indivíduo (NOGUEIRA et al, 2010;REIS;MASCARENHAS;LYRA, 2011;SEEMANN et al, 2016). Os idosos que realizam exercício físico regular apresentam melhores níveis de atenção, independência funcional, redução do risco de quedas, melhor aptidão física, com impactos positivos na qualidade de vida quando comparados a idosos sedentários (PEREIRA et al, 2009;ALENCAR et al, 2010;REIS;MASCARENHAS;LYRA, 2011;VILA et al, 2013).…”