2005
DOI: 10.1590/s0103-40142005000300002
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Dom Quixote e os moinhos de vento na América Latina

Abstract: NESTE TEXTO, discutem-se a formação da América Latina, seu lugar e seu papel na configuração da Colonialidade do poder como padrão de poder mundialmente dominante, e na emergência da Europa Ocidental como centro de controle desse padrão de poder. Discutem-se também o Eurocentrismo, seu modo hegemônico de produção e de controle do conhecimento, distante da e oposto à herança de Dom Quixote.

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“…( KATUTA, 2016, p.07) Essa ausência e negação de diferentes grupos e etnias (e consequentemente, de outros saberes) está fundada na colonialidade do poder (QUIJANO, 2005). Segundo…”
Section: A Invisibilidade/desqualificação De Saberesunclassified
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“…( KATUTA, 2016, p.07) Essa ausência e negação de diferentes grupos e etnias (e consequentemente, de outros saberes) está fundada na colonialidade do poder (QUIJANO, 2005). Segundo…”
Section: A Invisibilidade/desqualificação De Saberesunclassified
“…a instituição escolar que temos em todos os níveis de ensino, fundada na razão moderna colonial ("hybris del punto cero") constituiu-se nos e sobre os diversos territórios colonizados tendo como base a negação das identidades, práticas e conhecimentos socioterritoriais dos sujeitos e suas comunidades, operando assim no fortalecimento de relações sociais altamente hierarquizadas em seu interior e privilegiando abordagens descontextualizadas e absolutizados dos conhecimentosconteúdos, fazendo muitos acreditarem em sua neutralidade e universalidade. (KATUTA, 2016, p.07) Essa ausência e negação de diferentes grupos e etnias (e consequentemente, de outros saberes) está fundada na colonialidade do poder (QUIJANO, 2005). Segundo Grosfoguel (2008), ela se instalou nas Américas com a invasão europeia e impôs não só um sistema econômico voltado para produção/exportação de mercadorias, mas também outra estrutura de poder, baseada no homem heterossexual/ branco /patriarcal /cristão /militar /capitalista /europeu.…”
Section: Relacult -Revista Latino-americana De Estudos Em Cultura E Sunclassified
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“…"O fim do colonialismo não significou o fim da colonialidade", conforme a fina observação de Aníbal Quijano (QUIJANO, 2005). À medida que, hoje, a Ásia passa a ter grande dinamismo econômico a ponto de afirmar-se como pólo na nova geopolítica multipolar, se abrem para os países latino-americanos, sul-americanos particularmente, novos horizontes que proporcionam condições de romper com a dependência histórica com relação aos EEUU.…”
Section: Para Uma Nova Agenda Teórico-políticaunclassified
“…Segundo Quijano (2005), ao construir uma ideia de identidades superiores e inferiores para seu projeto de dominação mundial, houve no mesmo instante a dominação das subjetividades, o que possibilitou o processo de acumulação de capital, ancorado no poder das elites locais, com a exploração não apenas do trabalho das consideradas raças inferiores, mas com a apropriação de seu desenvolvimento material e tecnológico.…”
Section: As Coisas Do Lado De Cá 10unclassified