“…O argumento em defesa do status de ator social de crianças menos atendidas em seus direitos humanos e civís não está, aqui, no modo como interferem na sociedade crianças receptoras de maiores cuidados, a exemplo das referidas em estudos francófonos13, para onde converge parte das investigações ciêntíficas sobre a infância, mas na expressão concreta da ação das vítimas de maior exclusão, para onde aponta grande parte dos estudos da Sociologia da Infancia lusófona14 e anglo-saxônica15 (Sarmento, idem). Esta ação constitui o mesmo ponto de partida por onde a mulher e o negro encontraram argumentos para provar sua intervenção, sobretudo, enconômica e política na sociedade (Cohen, 2000).…”