1994
DOI: 10.1590/s0103-40141994000300044
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Abstract: início da escola uspiana de história deve ser compreendida na complexa conjuntura nacional dos anos trinta que, de um lado, levou à criação da Faculdade de Filosofia e, de outro, propôs repensar o país, através da reflexão sobre o passado.

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“…Em 1964 foi concedido o título de Livre Docente, em História, a Nícia Vilela Luz, professora da USP (Capelato;Glezer;Ferlini, 1994), que tem entre seus descendentes diretos Victor Vincent Valla, e indiretos Maria Cecília de Souza Minayo, os quais, por sua vez, têm as maiores métricas de descendência da genealogia acadêmica da ENSP. As áreas do conhecimento de atividade desses pesquisadores e seus descendentes são Educação, e Violência e Saúde.…”
Section: Discussionunclassified
“…Em 1964 foi concedido o título de Livre Docente, em História, a Nícia Vilela Luz, professora da USP (Capelato;Glezer;Ferlini, 1994), que tem entre seus descendentes diretos Victor Vincent Valla, e indiretos Maria Cecília de Souza Minayo, os quais, por sua vez, têm as maiores métricas de descendência da genealogia acadêmica da ENSP. As áreas do conhecimento de atividade desses pesquisadores e seus descendentes são Educação, e Violência e Saúde.…”
Section: Discussionunclassified
“…infelizmente, apesar de todo este avanço, é indiscutível a carência de temas relacionados a América pré-colombiana no campo da pesquisa histórica no Brasil, o que é sentido principalmente no ensino à nível de graduação, aonde, de um modo geral, os cursos de História da América dedicam uma ou duas aulas àquelas populações indígenas. 2 Arrisco dizer, à maneira como a pesquisa histórica se arquitetou nas pós-graduações brasileiras (NovAiS, 1990;Fico;Polito, 1992;cAPElAto;GlEzER;FERliNi, 1994), as possibilidades de pesquisa sobre a América pré-conquista estiveram no avesso das práticas comuns ao universo dos historiadores, o qual, com o desenvolvimento da pós-graduação no país, assistiu um desenvolvimento de outras áreas na historiografia brasileira, como a história social, política e cultura, sacramentando o apego do campo a documentos escritos (lUcA, 2012). Apesar disso, deve-se ressaltar que, em meio às reformulações das maneiras de se fazer História, a história indígena ganhou novas roupagens e é hoje uma área consolidada na historiografia brasileira, a qual, diga-se, não pode cessar a formulação de novos paradigmas teóricos e metodológicos para suas pesquisas (AlMEidA, 2015).…”
Section: Mateus Rezende De Andradeunclassified
“…A historiografia brasileira, vivendo o auge do regime militar, apreenderia o estruturalismo como modelo explicativo dos desajustes do sistema político e econômico, demonstrando a reprodução do 6 Para citar apenas um exemplo, ver o artigo de Maria H. R. Capelato, Raquel Glezer & Vera L. A. Ferlini que estudaram a formação de professores historiadores no curso de História de 1934 a 1993, a partir de três fases complementares: a) os formadores foram os primeiros professores historiadores do curso, que formaram as primeiras turmas, quando ainda estava ligado ao curso de Geografia; b) a primeira geração de professores historiadores formados na Universidade, entre 1951 e 1973, quando foram defendidas teses de doutorado e mestrado, orientadas pelos formadores, ainda no "antigo regime" da pós-graduação; c) e a segunda geração, entre 1971 e 1993, houve a participação de professores historiadores da primeira e da segunda geração na formação de professores pesquisadores na área de História, no sistema atual de pós-graduação. CAPELATO, GLEZER, FERLINI, 1994. sistema educacional e cultural como estratégia central do regime político. Não estando a par das mudanças no momento preciso em que se processavam, a historiografia brasileira se apropriaria tanto do estruturalismo quando do pós-estruturalismo, não no seu momento de auge, mas justamente quando estavam em amplo declínio na França e nos Estados Unidos.…”
Section: Considerações Finaisunclassified