“…A América Latina passava por um intenso processo de industrialização, culminando em graves desigualdades sociais, êxodo rural e uma massa de proletariados marginalizados nos grandes centros urbanos. Não obstante, com a Revolução Cubana de 59, emergiu diversas lutas sociais, movimentos armados, sucessão de golpes militares e a crise do sistema político vigente (LÖWY, 1989). Nesse contexto também surgiu os princípios da Teologia da Libertação que foi um importante instrumento para reunião de milhares de pessoas em organizações sociais (LEVY, 2009), orientando a Igreja Católica para ações políticas que minimizassem a exclusão social, reflexo de uma Igreja Libertadora, que tinha como foco a opção preferencial pelos pobres.…”