Lemos CS. Assistência de enfermagem no procedimento anestésico: protocolo para segurança do paciente [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2015.
RESUMOIntrodução: O procedimento anestésico é essencial para a realização da cirurgia, exigindo o planejamento de cuidados pela equipe cirúrgica para a segurança e a redução de danos ao paciente. No Brasil, o procedimento anestésico é privativo do anestesiologista e a equipe de enfermagem do centro cirúrgico auxilia o médico durante suas atividades, mas não há uma diretriz para execução de cuidados.Objetivos: Construir um protocolo de ações que direcione o enfermeiro durante a anestesia; avaliar, junto a anestesiologistas e enfermeiros especialistas em enfermagem perioperatória, a validade de conteúdo, a clareza dos itens, a pertinência do conteúdo e a abrangência do protocolo construído. Método: Busca na literatura de artigos publicados entre os anos de 1978 a 2014, indexados nas bases de dados Medline/Pubmed, Cinahl, Lilacs, Cochrane; Portal BVS, sobre a assistência de enfermagem em sala cirúrgica durante anestesias gerais de pacientes adultos. Elaboração de um protocolo com 40 itens, pautado na revisão elaborada, divididos em três períodos: antes da indução anestésica, indução e reversão da anestesia. O protocolo foi avaliado por 5 juízes quanto a 4 itens: validade do conteúdo, clareza, pertinência e abrangência. Cada item foi pontuado de 1 a 5, de acordo com a escala de Likert, sendo: (1) discordo totalmente, (2) discordo, (3) nem concordo/discordo, (4) concordo, (5) Elaboration of a protocol with 40 items based on the elaborated revision, and divided into three periods: before the anesthetic induction, induction, and reversal of anesthesia. The protocol was evaluated by 5 judges according to 4 items: validity of the contents, clarity, pertinence, and coverage. Each item was given scores from 1 to 5, according to the Likert scale. Namely: (1) strongly disagree, (2) disagree, (3) undecided, (4) agree, (5) strongly agree. The results were analyzed according to the content validity index (CVI). Results: The protocol was analyzed by 5 judges: 3 anesthesiologists, and 2 surgical center nurses. Before the anesthetic induction, the CVI varied from 60% to 100% in validity, 40% to 100% in clarity, 80% to 100% in pertinence, and 60% to 80% in coverage. The judges suggested changes to the items being tested and also an evaluation of the availability of materials. In the anesthetic induction, the CVI varied from 40% to 100% in validity, clarity, and content coverage, and from 20% to 100% in pertinence. The induction was the period with the most divergences between the judges, as they considered some procedures as exclusive to the anesthesiologist (ventilation assessment, venipuncture, record of vital signs). In the period of reversal of anesthesia, the validity and coverage had a CVI of 80% to 100%, with 6% to 100% for clarity and pertinence. In the reversal period, the judges suggested the monitoring of the patient for transportation, reco...