2005
DOI: 10.1590/s0103-20702005000200016
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O trabalho visto de baixo

Abstract: IntroduçãoÉ comum a caracterização do tempo presente como pós-fordista e pós-taylorista. Essa é a chave que, na sociologia do trabalho de todo o mundo industrial, abre as vias de interpretação das mudanças que estão ocorrendo no modo de organização das empresas, no seu ambiente econômico, geográfico e social, assim como na experiência dos trabalhadores afetados por essas mudanças. O presente texto irá se debruçar exatamente sobre esse último aspecto, tentando esmiuçar tanto quanto possível o contorno de um fen… Show more

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“…Braga (2006, p. 16), em pesquisa de campo a respeito das características do trabalho dos teleoperadores, aponta que "a lógica da individualização da ação inerente à estrutura da empresa em rede e financeirizada predomina sobre a lógica da ação coletiva inerente ao sindicalismo". No mesmo sentido, Mello e Silva et al (2005), nas investigações em células de produção, mostra uma tendência à privatização do coletivo, entendido como uma determinada experiência de classe, para o processo de individualização, observado tanto do ponto de vista da formação do salário quanto da organização do trabalho e de um modelo cada vez mais excludente. Rodrigues (2001, p. 525), em sua pesquisa no setor bancário, também assinala um " [...] acirramento da competitividade interna e das posturas individualistas, o que levou também à perda de sentimento de unidade, dificultando quaisquer iniciativas de mobilização das reivindicações trabalhistas".…”
Section: A Dimensão Da Individualização Na Articulaçãounclassified
“…Braga (2006, p. 16), em pesquisa de campo a respeito das características do trabalho dos teleoperadores, aponta que "a lógica da individualização da ação inerente à estrutura da empresa em rede e financeirizada predomina sobre a lógica da ação coletiva inerente ao sindicalismo". No mesmo sentido, Mello e Silva et al (2005), nas investigações em células de produção, mostra uma tendência à privatização do coletivo, entendido como uma determinada experiência de classe, para o processo de individualização, observado tanto do ponto de vista da formação do salário quanto da organização do trabalho e de um modelo cada vez mais excludente. Rodrigues (2001, p. 525), em sua pesquisa no setor bancário, também assinala um " [...] acirramento da competitividade interna e das posturas individualistas, o que levou também à perda de sentimento de unidade, dificultando quaisquer iniciativas de mobilização das reivindicações trabalhistas".…”
Section: A Dimensão Da Individualização Na Articulaçãounclassified