“…Se o indivíduo delinquente foi uma figura social produzida e recortada pela sociedade disciplinar, o "indivíduo em risco", como caracterizado por Bello (2007), Castel (1987, Costa (2004), Foucault (2008), Hardt e Negri (2001), Mendola (2005), Morais e Nascimento (2002), Pogrebinschi (2004), Oliveira e Heckert (2013), Traversini e Bello (2009), Vaz (1999), autores os quais operam de modos diversos com a categoria fundamental de "risco social", seria seu equivalente na atualidade, representando uma das estratégias do novo arranjo societário, baseado no conceito de controle, enquanto um monitoramento permanente que visa calcular, prever e tornar sem efeito possíveis ameaças sociais.…”