Impacto da cronicidade do transtorno distímico na qualidade de vida

Abstract

A distimia diferencia-se da depressão por sua cronicidade e menor severidade sintomatológica. A cronicidade acarreta sérios prejuízos na rotina dos pacientes, atividades laborais, relacionamentos sociais e qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi explorar o impacto do transtorno distímico na qualidade de vida dos pacientes. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada com 24 pacientes distímicos, sendo os dados analisados pelo software Alceste. Neste artigo, discutiu-se a classe sobre o Tratamento da Distimia e Qualidade de Vida. Observou-se um ciclo de tristeza que interfere no dia a dia, acarretando insatisfação e frustração, retroalimentando a baixa autoestima, que induziria à continuidade dos sintomas, passando a fazer parte da experiência cotidiana do indivíduo e aparecendo, por fim, como um modo de ser. A partir desses dados, sugere-se que o transtorno possa ser interpretado por novos parâmetros, baseados na compreensão dessa sucessão de processos, que deveria ser o foco da intervenção com tais pacientes.

Avaliação do efeito da sertralina sobre os tecidos periodontais de ratos Wistar com periodontite induzida

“…Esta patologia vem sendo estudada desde a antiguidade, pois não é um fenômeno dos dias atuais (Assumpção;Souza, 2018). A depressão possui características e sintomas específicos (Santiago;Holanda 2013), a patologia apresenta momentos recorrentes e distintos episódios depressivos, sem a remissão dos sintomas, enquanto que, a distimia (depressão menor), aponta o curso de mais brando desta patologia (Orsini;Ribeiro, 2012).…”

Neuroticism and Extraversion: Contributions to Diagnosis of Dysthymia

“…Regarding the symptoms, it may be noted that these are perceived by the subject as part of his personality, in other words, are experienced in a egosyntonic way, making the search for professional help also limited by the nature of the disorder. This way of being maladaptive has a severe interpersonal problems and a considerable decrease in the level of quality of life of these patients (Orsini & Ribeiro, 2012). Characteristically, these patients are described as grumpy, cranky, perfectionistic and pessimistic, and the symptoms are more experienced on the subjective plane than objective.…”