Abordagem diagnóstica e terapêutica da toxoplasmose em gestantes e as repercussões no recém-nascido

Abstract

OBJETIVO:Avaliar a abordagem diagnóstica e terapêutica da toxoplasmose de gestantes que apresentaram IgM positiva para a doença e o acompanhamento de seus filhos em um hospital público no Rio de Janeiro, RJ. MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo de 2003 a 2006, realizado por meio da análise dos prontuários de 98 gestantes com sorologia IgM positiva para toxoplasmose e seus filhos (99 crianças). O seguimento das crianças com e sem infecção congênita foram analisados, assim como a apresentação clínica daquelas com infecção congênita e os testes diagnósticos utilizados para identificar a infecção pelo Toxoplasma gondii durante a gestação. RESULTADOS: O diagnóstico sorológico foi realizado em 76 pacientes no segundo e terceiro trimestre gestacional. Em 36 gestantes, a determinação dos níveis séricos de IgM foi o único teste diagnóstico realizado para infecção pelo toxoplasma. Em 49 gestantes, os índices de IgM, pela técnica ELFA, foram baixos. O teste de avidez de IgG foi realizado em 62 gestantes e somente 13 o realizaram no primeiro trimestre gestacional. O tratamento específico para toxoplasmose foi empregado em 93 gestantes. A taxa de transmissão vertical foi de 4%. Manifestações clínicas de toxoplasmose congênita foram encontradas em todas as crianças infectadas. Todas as crianças não infectadas apresentaram declínio de IgG específica para toxoplasmose ao longo do acompanhamento ambulatorial; a idade média de IgG comprovadamente negativa nessas crianças foi de 5,4 meses. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que uma sorologia positiva para IgM, como um único marcador sorológico para detectar infecção recente, tem um valor limitado.

Effectiveness of a structured teaching program on anxiety and perception regarding toxoplasmosis among seropositive pregnant women in Northern Upper Egypt

“…[4] Additionally, several studies conducted in Brazil have found seroprevalence rates varying from 42% to 90%. [18] Conversely Tekkesin (2012) reported that, although congenital toxoplasmosis is not a nationally reportable disease, extrapolation from regional studies indicates that an estimated 400: 4,000 cases occur in the United States each year. [3] Additionally, in Australia, primary infection with toxoplasmosis during pregnancy is rare.…”

“…[18] The rate of fetal transmission of T. gondii parasite during frist infection is 60% to 65% in the third trimester, while the incidence of severe fetal infection falls from 75% to a negligible risk in late pregnancy, 30% to 54% in the second and 10% to 25% in the first trimester. [13,44] The highest mean knowledge score observed among pregnant women in the first trimester in pre-test (25.9 ± 14.2).…”

“…[2] It is crucial to detect infections throughout pregnancy while they are still acute since it is usually throughout this period that the expectant mother runs the risk of transmitting the disease to her fetus. [18] Laboratory diagnosis, i.e. amniocentesis for PCR (polymerase chain reaction) and serologic assays, plays the most important role in congenital toxoplasmosis infection diagnosis as well as confirmatory diagnosis of toxoplasmic encephalitis and ocular Toxoplasmosis.…”

“…Serological screening of pregnant women allows the detection of a recently acquired toxoplasma infection and the implementation of chemotherapy in order to prevent congenital infection and/or prevent sequelae in the newborn. [2,13,18] Case definition, proposed by the European Research Network on Congenital Toxoplasmosis, based on the probability of infection could be used for diagnosis and serological evaluation of primo-infection (see Table 1). [19,20] Other useful diagnostic tools to determine the infection of the fetus are the PCR and ultrasound.…”

“…[3,13] Additionally, placental examination can aid with diagnosis of congenital toxoplasmosis if parasite T. gondii has been isolated from specimens or if there are histopathological findings suggestive of the infection. [18] Toxoplasmosis may be a leading cause of foodborne illnessrelated hospitalisation and death. T. gondii protozoon has an adverse effect on both mother and fetus.…”