ção de um fazer clínico que não se posiciona à frente do outro, como quem guia ou conduz, mas ao lado, como quem acompanha, apanhando os achados dos encontros. Os passeios de Carolina nos colocam diante da possibilidade sempre presente de desvio dos itinerários pré-planejados, ou como nos aponta Guattari para as "tantas maneiras de inventar, de 'maquinar' novas sensibilidades, novas inteligências da existência, uma nova doçura". Experimentar os corpos não para decifrar sua forma de funcionamento numa compilação de códigos e seus significantes a serem traduzidos em misteriosos e sedutores jogos de decodificação, mas de exercitar-se em exercícios da abertura ao risco que se dá nessa ação de apanhar-junto-com os muitos devires mutantes em curso. Corpos que beiram, se esbarram e se misturam, borrando as bordas.