Regime de acumulação flexível e saúde do trabalhador

Abstract

Analisar a saúde do trabalhador exige, na contemporaneidade, a compreensão do impacto do regime de acumulação flexível como resposta do capital e do capitalismo, seus rebatimentos nas relações de trabalho, bem como a compreensão das respostas articuladas pelo Estado, valendo-se de reformas neoliberais. Elas têm transferido as ações de saúde para a circunscrição do mercado, o que significa, em última instância, inserir o Estado no campo de ação da concorrência, do capital. Com base nesse enfoque é que se estruturou a abordagem do tema.

The health-illness care process and the logic of the nurse's work in the ICU

“…Fordism also contributed to a separation among management, conception, control and execution, constructing a culture and a specific way of life, which is adjusted to the reproduction of work and the rationality of production. With respect to health production, it is considered that this reality still permeates professionals' daily work, who should understand it as a complexity, in which the formation and social/technical division could not be ignored, nor could activities be resumed to their parts and fragments (11) . Nurses believe that the relations established among teams, the institutions and the ICU environment are important in the continuous search for work "efficiency" by guaranteeing staff to perform functions satisfactorily.…”

A supervisão como processo educativo: Construindo o paradigma de redução de danos emancipatória com uma equipe de CAPS-AD

“…Ribeiro, Pires e Blank (2004) apontam que os trabalhadores que encontram dificuldades no trabalho acabam sentindo-se inseguros, desconfiados de sua capacidade e amedrontados. Ainda, nos dias de hoje há prevalência de mal-estares difusos entre os trabalhadores, tais como fadigas, dores de cabeça e nas costas, dificuldades para dormir, além de obesidade e sintomas subjetivos, que não costumam ser associados às atividades laborais (COSTA; TAMBELLINI, 2009;ABRAMIDES;CABRAL, 2003;LACAZ, 2000).…”

Questionários sobre o uso de álcool e drogas entre trabalhadores: revisão da literatura

“…Entende-se, atualmente, que a flexibilização do trabalho se faz presente na sociedade brasileira e, por isso, muitos trabalhadores encontram no uso de drogas uma forma de escape (7) . Os estudos analisados evidenciam que houve preocupação com um grupo significativamente heterogêneo de trabalhadores, mas chama a atenção o fato de que a maioria deles se situa no setor de produção de serviços, fortemente afetado pelo processo de reestruturação produtiva.…”