2012
DOI: 10.1590/s0102-85292012000100006
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Yes we can?: A política externa de Obama para a América Latina: da decepção à autonomização da região

Abstract: Este artigo busca investigar, descrever e refletir sobre o estado atual da política externa dos Estados Unidos para a América Latina, por meio de uma análise descritiva dos itens da agenda e do conteúdo da política externa, considerando a sua implementação em dois níveis de projeção: regional e bilateral (com base nos casos da Venezuela, do Brasil e da Argentina). Os objetivos específicos são entender: primeiro, as razões e a natureza da decepção regional em relação à política hemisférica da administração Obam… Show more

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“…Essa aproximação das agendas de segurança marítima regionais entre os dois CRS, pela potência unipolar regional que conseguiria direcionar a dinâmica dessa agenda regional, o Brasil, só é possível em virtude da diminuição relativa da América do Sul na agenda de prioridades dos Estados Unidos da América (EUA), a superpotência, ficando aquela mais livre para explorar sua própria dinâmica regional (COLOMBO;FRECHERO, 2012, p.196).…”
Section: Subcomplexo Regional De Segurança Do Atlântico Sulunclassified
“…Essa aproximação das agendas de segurança marítima regionais entre os dois CRS, pela potência unipolar regional que conseguiria direcionar a dinâmica dessa agenda regional, o Brasil, só é possível em virtude da diminuição relativa da América do Sul na agenda de prioridades dos Estados Unidos da América (EUA), a superpotência, ficando aquela mais livre para explorar sua própria dinâmica regional (COLOMBO;FRECHERO, 2012, p.196).…”
Section: Subcomplexo Regional De Segurança Do Atlântico Sulunclassified
“…Esse discurso tornou-se o principal documento de sua campanha referente à América Latina (Ayerbe, 2016). Na ocasião, "Obama buscou capitalizar o importante voto latino ao criticar o desempenho hemisférico de Bush, por ter sido 'negligente com nossos amigos, ineficaz com nossos adversários, desinteressado nos desafios que importam para as pessoas e incapaz de promover nossos interesses na região'" (Colombo;Frechero, 2012, p. 192).…”
Section: Introductionunclassified
“…De certo modo, Obama reeditava o discurso de Bush em 2000, no qual se faziam críticas à forma de tratar as relações com os países da América Latina e fazia-se acusação de "abandono" da região. Todavia, o discurso de Obama funcionou e, quando eleito em novembro de 2008, emergiu na América Latina uma onda de esperança por um novo padrão de relacionamento com a potência hegemônica (Colombo;Frechero, 2012). As altas expectativas criadas por Obama durante sua campanha eram as de que os EUA reparariam os danos nas relações com a América Latina estabelecendo uma nova agenda e novas práticas para o relacionamento com a região (Buxton, 2011) Do mesmo modo como se esperava um novo marco nas relações com a América Latina, a expectativa em relação à Venezuela era de que Obama iniciasse uma nova abordagem ao governo chavista.…”
Section: Introductionunclassified
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