pelo incentivo, presteza no auxílio às atividades e discussões sobre o andamento e normatização desta Monografia de Conclusão de Curso.
Aos demais idealizadores, coordenadores e funcionários do Instituto de RelaçõesInternacionais da Universidade de Brasília.A todos os professores e seus convidados pela dedicação e entusiasmo demonstrados ao longo do curso. Aos colegas de classe pela espontaneidade e alegria na troca de informações e materiais numa demonstração de amizade e solidariedade.À minha esposa Tania pela paciência em tolerar a minha ausência. À Sra Eliane pelo constante apoio no meu trabalho, durante o curso. E a DEUS pela oportunidade e pelo privilégio que nos foram dados em compartilhar tamanha experiência e, ao freqüentar este curso, perceber e atentar para a relevância de temas que não faziam parte, em profundidade, das nossas vidas.
VI
RESUMOMuito embora a maior parte das empresas transnacionais tenha origem nos Estados Unidos, União Européia e Japão, mudanças têm sido observadas nesse cenário. No Brasil, a internacionalização acontece com quase um século de atraso. Todavia, o processo vem crescendo, impulsionado pelos cenários econômicos nacional e internacional favoráveis.O fato é que a fronteira já não mais representa uma barreira para a expansão das empresas brasileiras. Ao contrário, trata-se de uma estratégia de mercado e talvez até uma questão de sobrevivência. A pressão cada vez maior pela liberalização do comércio internacional, o fortalecimento dos blocos econômicos e as aquisições internacionais tornaram o mercado mais competitivo. Os pioneiros iniciaram tal processo na década de 70 e, em 2006, o volume de investimentos brasileiros diretos no exterior ultrapassou o volume de investimentos estrangeiros no País. Do total de US$ 152,2 bilhões de ativos brasileiros declarados como localizados no exterior naquele ano, o destaque foi o "investimento direto". Segundo dados divulgados em 2007 pelo Banco Central do Brasil, os investimentos diretos brasileiros (IDB) no exterior atingiram o valor de US$ 32,3 bilhões no ano de 2006. Esta marca colocou o Brasil na 12ª posição no ranking dos maiores investidores do mundo, superando países como Austrália, China, Rússia e Suécia, entre outros. Nos anos de 2008 e 2009, mesmo diante da grave crise financeira que abalou a economia mundial, as multinacionais brasileiras continuaram investindo no exterior, com foco maior na América Latina. Assim, para o desenvolvimento deste trabalho, serão apresentados aspectos gerais sobre as multinacionais, a internacionalização das maiores empresas brasileiras, números relativos às multinacionais brasileiras e a internacionalização sob os efeitos da crise -2008/2009.