“…Do ponto de vista de impactos na vida do indivíduo, essa categoria apresentou o cansaço (Oliveira & Santos, 2010), o desempenho profissional prejudicado (Silva et al, 2015), as preocupações financeiras (Santa & Cantilino, 2016) e a vinculação de forma instável e negativa em diferentes grupos (Bastos, 2009). Mostraram-se relevantes, para compreender os fatores relacionados ao suicídio no trabalho voltado aos aspectos organizacionais, a sobrecarga de trabalho e informações (Santa & Cantilino, 2016;Silva et al, 2015), a ausência de reconhecimento (Martins & Ribeiro, 2011), a baixa autonomia (Silva et al, 2015), o foco excessivo na produtividade (Máximo, Lima, & Araújo, 2012), na gestão da qualidade total (Souza & Souza, 2010) e na avaliação de desempenho de forma individual (Martins & Ribeiro, 2011). Em uma perspectiva mais ampla, a disseminação de valores organizacionais negativos ou capazes de alienar os valores pessoais do indivíduo mostraram--se prejudiciais para o clima social da organização (Gomide, 2013;Santos et al, 2011).…”