Transporte público coletivo: discutindo acessibilidade, mobilidade e qualidade de vida

Abstract

A realização da função social do trânsito passa necessariamente pelo atendimento às demandas dos seus participantes por acessibilidade, mobilidade e qualidade de vida. Mobilidade compreende a facilidade de deslocamento das pessoas e bens na cidade em função das complexas atividades nela desenvolvidas, constituindo um componente da qualidade de vida aspirada por seus habitantes. Problemas na infra-estrutura e qualidade do transporte comprometem a mobilidade e a capacidade de deslocamento. Acessibilidade constitui a facilidade, em distância, tempo e custo, em alcançar fisicamente os destinos desejados, encerrando a efetividade do sistema de transporte em conectar localidades separadas. Traduz uma relação entre pessoas e espaço diretamente relacionada à qualidade de vida dos cidadãos. Falar em qualidade de vida no trânsito implica necessariamente abordar o sistema de transporte das cidades, sobretudo o coletivo, de maneira a problematizar sua influência na configuração do desenho urbano e o consequente impacto na acessibilidade e mobilidade dos atores sociais.

University libraries: The role of an accessible campus on the inclusion of users with special needs

“…The circulation space corresponds to consumption, which includes the type of transportation and its quality, reflecting different social and economic conditions between families and people. This leads to several treatment differences depending on the location and purchasing power of the actors (Araújo et al, 2011).…”

O Sistema De BRT No Rio De Janeiro: Estudo De Caso Sobre O BRT Transoeste

“…Na grande maioria das vezes, é necessário mais de um deslocamento, podendo ser usado tanto transporte público como transporte privado. Dessa forma, os serviços de transporte público desempenham um papel importante, uma vez que prescrevem, sobretudo, para a porção da sociedade com menor acesso a veículos motorizados individuais, o grau de acessibilidade e mobilidade disponível em suas viagens diárias (ARAUJO et al, 2011).…”

Qualidade das calçadas na cidade de Camboriú/SC: em busca da acessibilidade e mobilidade sustentável para área turística

“…Neste sentido, estudos demonstram que existe correlação entre renda e uso do transporte individual motorizado (Vasconcellos, 2001;Araújo et al, 2011). Quanto maior a renda, maior a mobilidade individual.…”