2010
DOI: 10.1590/s0102-71822010000300017
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Educação e psicologia: a construção de um projeto político-pedagógico emancipador

Abstract: O presente artigo apresenta as possibilidades e dificuldades de construção coletiva de um projeto político-pedagógico em uma perpectiva emancipadora, a partir da parceria entre a psicologia e a educação. O contexto educacional brasileiro e as diferentes concepções de educação e gestão escolar são apresentados, discutindo-se que os mesmos tanto podem servir à ordem econômica como podem ser instrumento de emancipação, a fim de favorecer uma análise crítica da realidade e apontar caminhos para a ação reflexiva.

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“…A ciência psicológica surge oficialmente no ano de 1879, marcada, sobretudo, por um histórico de discussões e sustentada em diferenciados fundamentos (Penteado & Guzzo, 2010). Investiga o seu objeto de estudo -o homem -à luz de diversos recortes representados por diferentes áreas do conhecimento, a saber: Psicologia da Educação, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia das Diferenças e Psicometria (Almeida & cols., 2007).…”
Section: Histórico Das Discussões Sobre a Psicologia No Ensino Médiounclassified
“…A ciência psicológica surge oficialmente no ano de 1879, marcada, sobretudo, por um histórico de discussões e sustentada em diferenciados fundamentos (Penteado & Guzzo, 2010). Investiga o seu objeto de estudo -o homem -à luz de diversos recortes representados por diferentes áreas do conhecimento, a saber: Psicologia da Educação, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia das Diferenças e Psicometria (Almeida & cols., 2007).…”
Section: Histórico Das Discussões Sobre a Psicologia No Ensino Médiounclassified
“…Por exemplo, o sistema educacional acaba por produzir e reproduzir a alienação que propicia a disciplinarização dos indivíduos. A escola também ensina a obedecer e utiliza para isso um sistema de recompensas e penalidades, reproduzindo as desigualdades (Guzzo & Euzébios, 2005;Penteado & Guzzo, 2010).…”
Section: Psicologia Social E a Educação Desigualunclassified
“…Apesar da dificuldade do acesso à educação ser um dos fatores que mais contribuem para a manutenção da inequidade, rejeitam-se medidas que poderiam minorá-la e a educação passa a se constituir como um dos instrumentos de dominação (Penteado & Guzzo, 2010). Neves (2005) compreende que os sistemas educacionais "vêm desenvolvendo mecanismos de filtragem social" e "terminam por privilegiar o acesso e permanência no sistema escolar dos representantes da classe dominante e seus aliados" (p.24).…”
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“…Como a situação é multiproblemática, deve-se reconhecer que ações multidisciplinares que aspiram ao desenvolvimento integral do estudante produzem chances destes se tornarem cidadãos produtivos. 22 Um estudo acrescenta ainda que o profissional psicólogo tem formação para aconselhar os professores quanto aos sinais da violência, o que permite desprender de ações preventivas e desenvolver programas que atente aos pais, uma vez que apesar de entenderem as estratégias, os professores não possuem formação específica para detectar e trabalhar com a violência. 16 [...] Nós estamos com uma turma aqui que eu acho que professor não tá preparado para atendê-los.…”
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“…22 Os resultados do presente estudo se destacaram em termos de formação de professores. Quanto ao envolvimento dos funcionários, os mesmos não discorreram sobre instrumentos que pudessem abordar suas práticas no intuito de prevenir e/ou minimizar a violência, apesar de relatarem sua participação nesse cenário.…”
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