2005
DOI: 10.1590/s0102-71822005000100008
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Tecnologia e subjetivação: a questão da agência

Abstract: As críticas ao sujeito da interioridade e às filosofias da consciência, que reputam a um indivíduo unificado e coerente a fonte de ação, têm atribuído a uma outra grande agência unificada a origem de toda ação. A linguagem, os discursos, a sociedade, a cultura, a história substituem o lugar do sujeito como agência. No entanto, continuam sendo instâncias purificadas às quais atribui-se o privilégio da ação. Abandona-se o sujeito, mas há uma continuidade idealista na qual a agência só pode estar no campo dos hum… Show more

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“…A relação do humano com a matéria − a natureza, os objetos, as máquinas − é uma relação não de formatação, mas de acoplamento, de composição. Oliveira (2005) comenta que a partir de Guattari, o ser humano passa a ser pensado como um espaço de montagem contínua, como um efetivo processo de subjetivação; torna-se um artefato em constante engendramento: "o ser humano é um recurvar-se que cria uma interioridade aberta" (OLIVEIRA, 2005, p. 58). Deleuze (2006) também faz uma crítica radical à imagem convencional da subjetividade.…”
Section: Práticas Discursivas Performatividade E a Resistência Do Mov...unclassified
“…A relação do humano com a matéria − a natureza, os objetos, as máquinas − é uma relação não de formatação, mas de acoplamento, de composição. Oliveira (2005) comenta que a partir de Guattari, o ser humano passa a ser pensado como um espaço de montagem contínua, como um efetivo processo de subjetivação; torna-se um artefato em constante engendramento: "o ser humano é um recurvar-se que cria uma interioridade aberta" (OLIVEIRA, 2005, p. 58). Deleuze (2006) também faz uma crítica radical à imagem convencional da subjetividade.…”
Section: Práticas Discursivas Performatividade E a Resistência Do Mov...unclassified