“…Na maioria dos países do Norte Global, mas especialmente em Portugal, a problemática dos discursosespecialmente as letras das músicas e os videoclipes -das mulheres inseridas no mundo d hip-hop, têm sido amplamente descartados, não só pelas indústrias culturais, como também pela academia. O movimento hip-hop, foi um dos primeiros a ser alvo de análise, especialmente pelo seu caráter contestatário (Campos & Simões, 2014;García & Pàmplos, 2020;Librado, 2010;Simões, 2019), seguindo-se sucessivamente, à medida que a sociedade ia evoluindo, os estudos relacionados com as representações das mulheres (Tavares, 2012(Tavares, , 2010, as referências à violência e a representação de contextos desfavorecidos, mas também se destacam análises sobre o hip-hop enquanto movimento revolucionário e político (García & Pàmpols, 2020).…”