Influências da variação sazonal e tipos de secagem nas características da droga vegetal - raízes de Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen (Amaranthaceae)

Abstract

RESUMO: Analisou-se a variação sazonal e a influência de diferentes tipos de secagem (sol, sombra e estufa) no teor de saponinas e nas características físico-químicas da droga vegetal -raízes de Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen (Amaranthaceae). A avaliação sazonal apontou a ocorrência de diferenças significativas nos teores de extrativos (maior no inverno: 61,1%±1,9), saponinas totais (maior no inverno: 17,1±0,2%), e entre cinzas totais (maiores no inverno e primavera: 6,5±0,4 e 6,5±1,0%, respectivamente) e cinzas insolúveis em ácido(maiores no verão e outono: 0,57±0,11 e 0,44±0,18%, repectivamente). Quanto à variação sazonal do teor de saponinas, o valor do lote colhido no inverno foi maior do que nas outras estações, confirmando o conceito geral de maior ocorrência de ativos em órgãos subterrâneos no inverno. Quanto à influência dos métodos de secagem, o lote seco ao sol forneceu maior teor de extrativos (61,2±2,3%) do que os lotes secos na sombra e em estufa, contradizendo a regra geral de que a radiação solar degrada os ativos vegetais. Esse mesmo perfil de dados ocorreu com relação ao teor de saponinas, pois o lote seco ao sol mostrou maior valor(15,4%) do que daqueles secos na sombra ou em estufa (14,4 e 11,6%, respectivamente). Desta forma, verificou-se que, de fato, ocorre variação sazonal nas raízes de P. glomerata, particularmente, no que diz respeito aos teoes de extrativos, cinzas e saponinas totais, sendo que essas variações indicam maior concentração de ativos nos períodos de inverno e primavera. Dentre os métodos de secagem testados, o emprego do sol parece favorecer os teores de saponinas e de extrativos, embora tal conclusão mereça ser melhor investigada.Unitermos: Pfaffia glomerata; avaliação da qualidade; variação sazonal; tipos de secagem.ABSTRACT: Influence of seasonal variation and drying on root's characteristics derived from Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen (Amaranthaceae). The seasonal variation and the influence of drying (sun, shadow and hot-house greenhouse) were analysed in relation to the total saponin content and physicochemical characteristics. The seasonal evaluation detected significant differences in the parameters of extractable matter (larger

Genetic variation of phytochemical compounds in progenies of Ilex paraguariensis St. Hil.

“…Gnoatto et al (2005) reported a concentration of 352 µg mL -1 in the aqueous extract of mate leaves and a concentration of 704 µg mL -1 in the saponosidic fraction. In an analysis of green mate fruits, Pavei et al (2007) detected 30.48 g% total saponins, while Vigo et al (2004) found higher saponin contents (17.1 ± 0.2%) in Pfaffia glomerata in winter and spring, indicating environmental influence on the contents of this compound.…”

Quantification of β-ecdysone in differents parts of Pfaffia glomerata by HPLC

“…According to Vigo et al (2004), β-ecdysone is heat-resistant. Analysis of the extraction liquid revealed a statistical difference among the three concentrations, indicating that although the extractor ethanol:water 90:10 (v/v) gave a lower total yield of extract (data not shown), it resulted in a higher concentration of β-ecdysone.…”

Prospecção Fitoquímica Do Fruto De Jatobá Da Amazônia (Hymenaea Corbaril L.) E Elaboração De Um Sabonete Artesanal

“…Essa classe constitui uma das mais importantes classes de biomoléculas, que ocorrem em plantas e alguns organismos marinhos superiores. A característica principal desta substância é a formação de espuma em contato com a água, fenômeno este que forma uma tensão na superfície da água, devido aos constituintes com diferentes polaridades que formam a estrutura das saponinas (Oleszek, 2002;Vigo et al, 2004) Notou-se neste estudo que os compostos fenólicos deram um resultado positivo para as extrações com os solventes da polpa, mas negativos para as extrações da casca de Jatobá, sendo que os compostos fenólicos estão associados ao mecanismo de adaptação e resistência da planta ao meio ambiente e os mesmos podem influenciar no sabor, e nas características tecnológicas de muitas frutas (Morais et al, 2016).…”