2002
DOI: 10.1590/s0102-69092002000200005
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Reflexividade, individualismo e modernidade

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“…A emergência da ideia de que é importante ouvir as crianças e reconhecer a sua participação parece relacionar-se à propensão à individualização, que vem sendo considerada um dos elementos centrais da modernidade tardia (PROUT, 2010). Com instituições mais fragmentadas e incertas, as trajetórias individuais estão mais abertas, os sólidos laços que atavam crianças às famílias ou escolas estão mais frouxos e estas, assim como os adultos, têm de arcar com a construção de suas biografias (DOMINGUES, 2002;MARCHI, 2007;. Assim, Prout (2010), partindo de Beck (1998 34 ), afirma que as pessoas passam a pensar em si mesmas como sendo únicas e como tendo suas identidades escolhidas por elas próprias, o que remete não a uma menor interdependência social, mas a uma maior diversidade de fontes de interdependência.…”
Section: ) E Continuaunclassified
“…A emergência da ideia de que é importante ouvir as crianças e reconhecer a sua participação parece relacionar-se à propensão à individualização, que vem sendo considerada um dos elementos centrais da modernidade tardia (PROUT, 2010). Com instituições mais fragmentadas e incertas, as trajetórias individuais estão mais abertas, os sólidos laços que atavam crianças às famílias ou escolas estão mais frouxos e estas, assim como os adultos, têm de arcar com a construção de suas biografias (DOMINGUES, 2002;MARCHI, 2007;. Assim, Prout (2010), partindo de Beck (1998 34 ), afirma que as pessoas passam a pensar em si mesmas como sendo únicas e como tendo suas identidades escolhidas por elas próprias, o que remete não a uma menor interdependência social, mas a uma maior diversidade de fontes de interdependência.…”
Section: ) E Continuaunclassified
“…A sintaxe da conversa interna é própria para cada indivíduo, não estando vinculada à linguagem externa. A conversa interna é o mesmo que reflexividade, isto é, cognição prática e produção simbólica em geral (Domingues, 2002). Em todas as suas formas, a conversa interna apresenta-se como mediação entre o mundo interno e o externo, objetivando o conhecimento de aspectos da vida individual por meio de formas de expressão culturalmente compartilhadas.…”
Section: Conclusãounclassified
“…Nas últimas décadas, a literatura de língua inglesa abordou o fenômeno da conversa interna utilizando diversos termos: conversa para si mesmo (self-talk) (Morin & Everett, 1990;Schneider, 2002;Siegrist, 1995), fala interna (inner speech) (DeSouza, DaSilveira, & Gomes, 2008;Morin & Everett, 1990;Wiley, 2006), diálogo interno (inner dialogue/internal dialogue) (Fernyhough, 2004;Wiley, 2006), monólogo (monologue) (Morin, 2006), enunciação (utterance) (Fernyhough, 2004;Flavell, Miller, & Miller, 1993), frases para si ou frases do self (self-statements) e pensamentos automáticos (automatic thoughts) (Glass & Arnkoff, 1997). Estudos publicados em língua portuguesa também abordam o fenômeno a partir de termos como fala egocêntrica (Piaget, 1923(Piaget, /1959, diálogo interior (DeSouza, 2005) e reflexividade (Domingues, 2002). No presente estudo, optou-se pelo uso do termo conversa interna, por se entender que esta é a tradução mais recorrente para inner speech, expressão que, por sua vez, mais aparece na literatura.…”
unclassified
“…Este último conceito pressupõe uma repercussão não planejada, um desconhecimento -diferentemente da "reflexão" que parte do conhecimento. Ver Domingues (2002).…”
unclassified