“…Nas últimas décadas, a literatura de língua inglesa abordou o fenômeno da conversa interna utilizando diversos termos: conversa para si mesmo (self-talk) (Morin & Everett, 1990;Schneider, 2002;Siegrist, 1995), fala interna (inner speech) (DeSouza, DaSilveira, & Gomes, 2008;Morin & Everett, 1990;Wiley, 2006), diálogo interno (inner dialogue/internal dialogue) (Fernyhough, 2004;Wiley, 2006), monólogo (monologue) (Morin, 2006), enunciação (utterance) (Fernyhough, 2004;Flavell, Miller, & Miller, 1993), frases para si ou frases do self (self-statements) e pensamentos automáticos (automatic thoughts) (Glass & Arnkoff, 1997). Estudos publicados em língua portuguesa também abordam o fenômeno a partir de termos como fala egocêntrica (Piaget, 1923(Piaget, /1959, diálogo interior (DeSouza, 2005) e reflexividade (Domingues, 2002). No presente estudo, optou-se pelo uso do termo conversa interna, por se entender que esta é a tradução mais recorrente para inner speech, expressão que, por sua vez, mais aparece na literatura.…”